por: Matheus Arcaro
(fonte no final do texto)
(fonte no final do texto)
Verdade! A musa a ser conquistada pela Ciência, pela
Filosofia e, porque não por nós, pessoas comuns que no dia a dia
tomamos-na como parâmetro para as nossas decisões, para rumar o nosso
pensamento.
Mas, a verdade é real? É engendrada? Como ela nasce, afinal?
Questões como estas impulsionaram o jovem Nietzsche
em sua pesquisa que culminou no breve, porém rico ensaio intitulado
“Sobre a mentira e a verdade no sentido extra-moral”.
Antes, contudo, de analisarmos esse problema cabe uma
breve contextualização de sua filosofia: Nietzsche é um pensador de
combates. Suas obras são grandes máquinas de guerra prontas a destruírem
o edifício lógico-moral, sustentado pelo platonismo e sua vertente
ordinária, o cristianismo. Sua obra é escrita com “sangue e máximas”,
marcadamente assistemática. A primeira grande “contradoutrina” de
Nietzsche surge na pretensão de se opor à “metafísica racional” e
instaurar a “metafísica do artista” que concebe a Arte como a atividade
libertadora do homem; apenas a arte possibilita uma experiência da vida
em sua plenitude. A Arte é o outro lado, um solo “extra”, “para além” da
tradição filosófica e suas facetas lógicas e morais. Afirma Nietzsche:
“A arte é a...
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