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O PODER DA LÍNGUA

O PODER DA LÍNGUA
Por volta do ano 2000 antes de Cristo, um mercador grego, rico, queria dar um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo voltou com belo prato, coberto com fino pano. O mercador removeu o pano e assustado disse:
- Língua? Este é o prato mais delicioso?
O escravo sem levantar a cabeça, respondeu:
- A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que você pede água, diz “mamãe”, faz amizades, conhece pessoas, distribui seus bens, perdoa. Com a língua, você conquista, reúne as pessoas, se comunica, diz “meu Deus”, ora, canta, conta histórias, guarda a memória do passado, faz negócios, diz “eu te amo”.
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria do seu escravo e o enviou novamente ao mercado, ordenando-lhe que trouxesse o pior dos alimentos. Voltou o escravo com lindo prato, coberto por fino tecido, que o mercador retirou, ansioso, para conhecer o alimento mais repugnante.
- Língua, outra vez! Diz o mercador, espantado.
- Sim, língua, diz o escravo, agora mais altivo. É a língua que condena, separa, provoca intrigas e ciúmes. É com ela que você blasfema e manda para o inferno. A língua expulsa, isola, engana o irmão, responde para a mãe, xinga o pai...
A língua declara guerra! É com ela que você pronuncia a sentença de morte.
Não há nada pior que a língua, não há nada melhor que a língua.

Depende do uso que se faz dela.

Sociedade e Cultura - Aula 02 - Portfólio semana 2

Quem é brasileiro, cultura? 
O brasileiro se vê como um povo multirracial e multicultural, afetivo, alegre, caloroso e comunicativo; ao mesmo tempo, ele é exposto à desigualdade, à violência dos mais fortes, à intolerância e falta de oportunidades. Não somos europeus, indígenas ou africanos. Depois de séculos, já temos orgulho da mistura. Mas somos desiguais. A aula busca dar relevo à nossa diversidade e a forma contraditória com que lidamos com ela; a dificuldade de retratar algo que caiba no rótulo “brasileiro”.          

   



Jeitinho e jeitão: uma tentativa de interpretação do caráter brasileiro 
Francisco de Oliveira 







Começo minha esplanação citando o ultimo paragrafo de Francisco de Oliveira onde traz os dizeres "O jeitinho é a regra não escrita, sem existência legal, mas seguida ao pé da letra nas relações micro e macrossociais. Está tão estabelecido, é tão natural que estranhá-lo (hoje menos do que ontem, reconheça-se) pode ser entendido como pedantismo, arrogância ou ignorância: “Nego metido a besta”, é a sentença. A não resolução da questão do trabalho, o seu estatuto social, é no fundo a matriz do jeitinho. Simpático, ele é uma das maiores marcas do moderno atraso brasileiro", Podemos perceber a presença do jeitinho brasileiro ao longo do texto realçando incrivelmente as maiores características do povo brasileiro que é de tudo um pouco e se produz de tudo em tudo. 
os antropólogos descreve muito bem esse fato de múltiplas raças, idiomas, lugares.
 Durante os vídeos brotam características que são do brasileiro e estão atrelado a sua raiz de alguma forma. Realmente somos um povo incríveis em muitos aspectos e até mesmo essa multiplicidade de adjetivos e substantivos para nos descrever automaticamente nos define como o que somos e uma grande cocha de  retalhos que alegremente aquece quem precisa na hora que precisa, que jogamos esses retalhos fora quando as coisas esquentam.

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