por: Thamário Everley Conrado Pereira
(é acadêmico de Direito, da Faculdade Alfredo Nasser
e membro ativo do Pajupu - Programa de Assessoria Jurídica Popular Universitária)
(é acadêmico de Direito, da Faculdade Alfredo Nasser
e membro ativo do Pajupu - Programa de Assessoria Jurídica Popular Universitária)
Na filosofia tem uma corrente muito bonita sendo
ligada ao pensamento cristão o homem considerado um mistério, apesar de
certo irracionalista, esse conceito ainda é o que melhor se presta para
explicar a realidade humana e o que mais nos aproxima da compreensão da
utopia de uma sociedade melhor. O homem não é um problema, é um
mistério, porque problema é algo que posso decifrar com a minha
inteligência. O homem sempre fez isso: descobrir respostas para os
problemas que desafiam sua inteligência e, como diria Aristóteles, lhe
causam espanto, basta que se esforce um pouco. Mas o homem continua um
mistério, algo que consegue penetrar com a inteligência, pelos métodos,
pelos caminhos habituais da ciência. Podemos conviver anos e anos com
uma pessoa, e não conhecermos realmente ela, do nada nos surpreende com
um gesto inesperado. Não podemos
conhecer o homem então? Um livro ficou famoso com este titulo: o homem,
esse desconhecido. Mistério, não é algo, que a inteligência não pode
conhecer, e é muito usado na linguagem religiosa. Se aceita a revelação,
como critério de conhecimento. Homem também é um mistério, para ser
conhecido precisa revelar-se. A sociedade em que vivemos inibe e até
proíbe revelação de seus mistérios, assim, nossos vínculos são
perfunctórios, dão-se pelo exterior do que somos não contribuem para
fazer nascer entre nos laços de comunicação profunda. A sociedade
moderna produz...
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