#OImpérioEmSilêncioO Reino Unido, berço do parlamentarismo moderno, da liberdade de imprensa e do liberalismo clássico, vive hoje sob uma ordem pós-democráticaO nome do novo regime é eufemístico — Online Safety Act — mas seus efeitos são brutais: censura algorítmica prévia, repressão policial a postagens, vigilância digital de dissidentes e, agora sabemos, um esquema de imigração clandestina patrocinado pelo próprio governo e acobertado por mecanismos judiciais de invisibilização da verdade. Esse último escândalo, chamado por alguns veículos independentes de “Watergate britânico”, acaba de ganhar contornos ainda mais inquietantes. Descobriu-se que o Ministério da Defesa, sob ordens tanto do governo anterior quanto do atual, realocou secretamente milhares de estrangeiros— sobretudo afegãos — em hotéis e bases militares pelo país ao longo dos últimos dois anos. O detalhe aterrador: tudo isso foi feito sem informar o público, e sob o manto de uma “superinjunction”. Para quem nunca ouviu o termo, trata-se de uma figura legal perversa: uma ordem judicial que não apenas proíbe a imprensa de noticiar determinado assunto, como também proíbe qualquer menção à existência da própria ordem judicial. Ou seja, uma espécie de apagamento institucional da realidade. Jornalistas foram ameaçados de prisão caso ousassem sequer reconhecer que havia uma ação judicial em curso. A censura, aqui, deixou de ser apenas um risco — tornou-se protocolo. Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você:
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quinta-feira, 31 de julho de 2025
#OImpérioEmSilêncio
#OCercoAXandão
#OCercoAXandãoNão é virtude americana, mas é vergonha brasileira. A Magnitsky mostra o fracasso institucional brasileiro
Alexandre de Moraes foi formalmente sancionado pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky Global, uma legislação que pune estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos. Ataque à soberania? Ataque ao Brasil? Nada disso. Ainda que seja um espanto, é preciso procurar se espantar pelas razões reais que levaram à sanção. Primeiro, o nosso problema não está no que os EUA fizeram, mas no que nós não fomos capazes de fazer. Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você:
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#OPreço
#OPreçoXandão acabou sozinho. Sem visto, sem conta no banco, sem cartão de crédito e sem acesso ao Netflix
Trump finalmente assinou a taxação de 50% tão sonhada pelos bolsonaristas. Mas, na surdina, nas letrinhas miúdas, isentou os produtos mais exportados pelo Brasil. A lista é enorme. São 700 itens. Nem sei se o Brasil produz 700 itens. Talvez alguém tenha se confundido e copiado a planilha de produtos de toda a América Latina. Não faz diferença. O importante é que quase todo mundo ficou feliz. Trump saiu cantando vitória. O Itamaraty festejou, dizendo que conseguiu um acordo. Os empresários ficaram satisfeitos. A esta altura do campeonato, todo mundo já sabe o que aconteceu com Xandão. Anteontem, era o defensor da democracia. Mas desde a semana passada, por suas ações ilegais e autoritárias, ele vem apanhando na imprensa internacional. Definitivamente não foi uma boa ideia multar a Starlink. Seus investidores bilionários não se contentariam apenas com o lobby na imprensa. No salve-se quem puder das taxações de Trump, Xandão acabou sozinho. Sem visto, sem conta no banco, sem cartão de crédito e sem acesso ao Netflix. Restou-lhe apenas Itaquera. E um jogo do Corinthians. Se você gostou deste texto, considere ASSINAR o nosso site e compartilhar o nosso conteúdo. Assim você ajuda a manter e ampliar o nosso trabalho. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. © 2025 Não é Imprensa |


