#Interlúdio: a prosperidade de um amanhã autoritárioAlain Peyrefitte foi um dos raros intelectuais europeus que conseguiram enxergar o potencial econômico da China quando todo mundo achava improvável, mas mitigou os problemas do autoritarismoEm 1973, ainda sob o eco da Revolução Cultural de Mao Tsé Tung, e muito antes das reformas de Deng Xiaoping, Alain Peyrefitte, intelectual liberal, diplomata e político francês, publicou Quand la Chine s’éveillera… le monde tremblera, [Quando a China despertar, o mundo tremerá] uma obra que se tornaria não apenas um best-seller (vendeu mais de 800 mil cópias), mas uma espécie de profecia. A tese era simples: um país de um bilhão de habitantes, ao dominar tecnologia e organização econômica, inevitavelmente ascenderia ao topo da hierarquia global. Numa Europa que ainda tratava a China como curiosidade exótica ou laboratório ideológico, o diagnóstico de Peyrefitte soou excessivo. Meio século depois, soa até óbvio. Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você:
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domingo, 7 de dezembro de 2025
#Interlúdio: a prosperidade de um amanhã autoritário
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