
Em "O impostor", Javier Cercas reescreve uma biografia usando a ficção como memória
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| Em 1997, Monique de Wael, cidadã belga, publicou Misha: uma memória do Holocausto, relato autobiográfico de uma menina cujos pais foram assassinados em campo de concentração, enquanto ela se refugiava nas florestas, adotada por uma matilha de lobos. A inverossimilhança evidente tardou a levantar suspeitas entre os leitores, emocionados com aquele “milagre”. Dez anos mais tarde, ao ver sua farsa desmascarada, alegou que apesar da história de “Misha” não ser de fato realidade, era sua realidade, e que houve momentos em que ela própria teve dificuldade em distinguir entre o que era real e o que era produto de sua imaginação. Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você: | Publicações apenas para assinantes e arquivo completo |  | Comente nas publicações, participe do chat e junte-se à comunidade |
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