Jimmy Kimmel foi Confesso que, num primeiro momento, achei justo. Afinal, uma empresa pode suspender alguém por conduta desonesta, certo? Pois sim: Kimmel foi desonesto. Todas as evidências apontam para o fato de que o assassino de Kirk era progressista — mas Kimmel, num gigantesco malabarismo, insistiu em uma narrativa que limpasse a barra da extrema esquerda e jogasse a culpa no colo do inimigo. O problema é que, no circo, malabarismo é coisa de acrobata, não de palhaço. Porém, pensando um pouco mais, percebi que o buraco é mais embaixo. O grupo Disney não manda ninguém embora por ativismo político extremo ou por desonestidade. Basta assistir aos seus últimos filmes para ver que eles inclusive investem — e perdem bilhões — com isso. O grupo Disney, assim como todas as grandes companhias atualmente, demite quem desagrada os que dão ordens lá de cima. Algum tempo atrás, demitiram a comediante Roseanne por opiniões conservadoras e a atriz de The Mandalorian, Gina Carano, por dizer que não acreditava na vacina. Toda a classe artística americana (e brasileira), que agora diz estar escandalizada com a suspensão de Kimmel, não deu a mínima para a censura dessas mulheres. O próprio Kimmel, em seu programa, não apenas ignorou essas colegas demitidas, como apareceu em público zombando de quem tinha opiniões parecidas com as delas. Se ele está sofrendo censura por opinião agora ele também corroborou com a censura de outras pessoas um tempo atrás. Agora, com a segunda vinda de Trump ao poder e as big techs tendo virado a chave, parece que Kimmel desagradou as mesmas pessoas que outrora outros também desagradaram. É aquele momento no circo em que você não deve ser nem palhaço nem malabarista: deve ser equilibrista. Precisa entender quem são os gigantes por trás das grandes companhias que de fato comandam tudo — e andar nessa fina linha. E é aqui que eu concluo: ao contrário dos progressistas americanos, eu estou, sim, assustado com o cerceamento da liberdade de expressão. Eles se assustam quando Kimmel é suspenso. Eu me assusto tanto com isso quanto quando as pessoas que Kimmel celebrou a demissão também foram censuradas. Eu não quero censura woke nem censura anti-woke. Quem celebra a suspensão de Kimmel e quem celebrou a demissão de Gina Carano tem em comum uma coisa: querem censura. O que se confirma é o que eu sempre disse: somos NÓS contra ELES. ELES são o poder estabelecido, a agenda oficial que jorra dinheiro de cima para baixo e alimenta seus puxa-sacos pagos e os idiotas úteis que fazem o serviço sujo de graça. NÓS somos as pessoas comuns, tratadas como gado indo para o abate — sem ter sequer o direito de mugir de dor. Para NÓS apenas o silêncio é tolerado. Se nesse circo você não quer ser nem palhaço, nem equilibrista, nem malabarista, faça como eu: seja um renegado, apedrejado todo dia em praça pública por todos os lados. O que vier depois disso é lucro. Eu sigo apenas aguardando a pedrada final que vai me derrubar de vez. Pelo menos, poderei descansar em paz. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sexta-feira, 19 de setembro de 2025
#CensuraramKimmel?
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