Lula provocou Tarcísio, dizendo que ele é fantoche de Bolsonaro. Tarcísio, bajulado pelo Centrão, disse que não tem tempo a perder com Lula. Lula, então, provocou Zema, dizendo que ele é um falso humilde. Zema respondeu alguma coisa, que não tem a mínima importância. Essa é a política do Brasil. No meio do tarifaço trumpista, da lei Magnitsky, do orçamento de 2026 com déficit de 23 bilhões, os presidenciáveis ficam numa conversa mole pré-eleitoral. A síntese da nossa tragédia é a nova propaganda do governo. Sidônio Palmeira apresentou uma campanha tão inócua quanto ele. “A gente não vai deixar de usar o Pix. O Pix é nosso. É de graça (…). O Brasil é soberano”… Um bocejo, antes de vermos uma das artes da propaganda. Na época em que recebiam em dólar nos paraísos fiscais, os marqueteiros do PT pareciam melhores. Mas Sidônio insiste:
A sinceridade dele é comovente. É realmente um problema propagar o nada. É preciso pensar muito para conseguir achar alguma coisa relevante nesse governo. Mas Sidônio é destemido. Não desiste. Não tem medo do ridículo. Ao apresentar o novo slogan – “Governo do Brasil: do lado do povo brasileiro” –, fez questão de explicar:
No meio do tarifaço trumpista, da lei Magnitsky, do orçamento de 2026 com déficit de 23 bilhões, o abracadabra do grande marqueteiro petista é um cândido joguinho de palavras. Mas as pesquisas mostram que ninguém liga para as genialidades de Sidônio. O pior é que ele mesmo admite que “o conhecimento das políticas não se revelou capaz de modificar substancialmente a opinião pública”. Eis o resultado: O Brasil virou um país apalermado. Sem projetos. Sem futuro. Sem entusiasmo. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 30 de agosto de 2025
#UmGovernoInócuo
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