Do quintal ao Templo, (pt.02) Dora Ferreira da Silva Em 2006, no ano do centenário de Dora Ferreira da Silva, foi reeditado um dos grandes livros de nossa poesia nacional – “Uma Via de Ver as Coisas”[1]. Esta é a segunda edição de um livro que fora editado primeira vez em 1973, como o segundo livro individual de Dora. Como assinala o jovem editor goiano Miguel Jubé: “É isso que trazemos de volta: o lugar de Dora Ferreira da Silva na poesia brasileira, pois se os que já a conheciam, aguardavam para revê-la tomar seu lugar, quem não a conhece pode se ater com o novo de uma conjunção de épocas”. E em sua texto, Jubé assinala que a poeta, também tradutora e das boas, traduziu Angelus Silesius e fazia desse ofício uma constante: “A capacidade de dizer algo surpreendente do mesmo modo cotidianamente natural, comezinho, como nos chama para o almoço ou nos dá bom dia (...) Não pertences ao todo se fixo é o teu ser.” Dora prefere a “subida em profundidade”, para usar a expressão de Enivalda [Eni] Nunes Freitas e Souza, na introdução deste livro: “Em ti começa a eternidade de passos que iniciam/teu rumo”... Continue a leitura com um teste grátis de 7 diasAssine Livraria Trabalhar Cansa para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações. Uma assinatura oferece a você:
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sábado, 16 de agosto de 2025
Do quintal ao Templo, (pt. 02)
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