Às vezes tenho medo de ser o Ozzy. Mas poderia ter sido pior; eu poderia ter sido o Sting. (Ozzy Osbourne) Sempre que penso que minha vida profissional é um desastre sem solução, parafraseio mentalmente um dos meus filósofos favoritos: podia ser pior, eu poderia ser o Alckmin. Na sequência, repito o mantra do pobre: dinheiro não é tudo na vida. Em paz, sigo com a vida… Alckmin está “liderando” as “negociações” do Brasil com os Estados Unidos para conter o tarifaço de Trump. Ninguém quer falar com Alckmin. Ele é o vice. Talvez se fosse com a outra vice, a Rosangela Lula... Lula não está nem aí para negociar com Trump, ele já vendeu sua alma – e quando digo sua, não é só a dele, é a sua e a minha, estimado leitor – para Putin e Xi-Jinping. O Brasil têm hoje uma dependência soberaníssima da China e não há um fio de intenção de Lula em mexer nisso. Alckmin tenta salvar os empresários brasileiros que já estão lascados desde o anúncio da tarifa e vão se lascar ainda mais quando ela começar a vigorar. E quando encontra um fio de luz para negociar, a sua autonomia é essa: Muitos se questionam como é possível que Alckmin tenha se transformado nesse chuchu podre. Afinal, Alckmin já foi chefe do secretário de justiça que hoje é o supreme Moraes. Foi Alckmin quem o apadrinhou em São Paulo. E foi dessa linda relação que nasceram os caminhos para que Moraes chegasse ao STF por indicação de Temer. Um movimento que ajudou a criar as famosas pontes entre o velho, caquético e hermético centro político e todos aqueles que queriam ver o desmonte da Lava Jato. Alckmin já defenestrou o PT, ao lado de Moraes. Alckmin já achou que Lula era coisa muito triste ao lado de Moraes. Muito tempo depois, Alckmin descobriu a honra de misturar chuchu com lula, discretamente alinhado com o supreme Moraes, agora encastelado em sua Corte. E foi assim que chegamos nessa salada, na qual um delirante general bolsonarista tinha especial interesse. A notícia diz que quem ouviu o general foi “o STF”... Não foi. Foi o imparcial juiz supreme que seria vítima do plano. Tudo certinho. Parabéns, Brasil. Todo mundo sabe. A frente amplíssima de Lula nunca foi um pacto pela democracia, é um pacto pela sobrevivência. . Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 26 de julho de 2025
#SaladaDeChuchu
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