Após quase ser tragado pela irrelevância, o PSDB reaparece com nova embalagem digital, verniz conciliador e uma cartada de alto risco: Ciro Gomes como candidato à presidência. Sim, o cangaceiro ilustrado agora veste penas tucanas e promete moderação. O partido que encarnou o neoliberalismo nos anos 1990 quer agora posar de pacificador — entre extremos que ele próprio ajudou a criar. A aposta é clara: reviver o velho teatro das tesouras, em que PT e PSDB duelavam para inglês ver, enquanto dividiam o espólio do poder com bancos, ONGs e redações. A ironia salta aos olhos: Ciro, eterno outsider raivoso, agora é o fiador da “moderação”. E o PSDB, velho conchavo de paletó e planilha, tenta se vender como alternativa nacionalista. Mas o Brasil mudou. O eleitor não é mais o mesmo. E talvez perceba que essa aliança não oferece um novo projeto — apenas a repetição da farsa, com figurino reciclado e nova trilha sonora. O golpe do centro é sempre o mais dissimulado. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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terça-feira, 22 de julho de 2025
#CangaCiro
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