| Olá, Concurseiro, tudo bem? Hoje é dia de mais uma dica de português que gostaria de compartilhar com você! Neste e-mail, quero falar sobre uma questão que pega muita gente bem preparada nas provas - concordância verbal. Mais precisamente, a concordância nos casos de pronome apassivador "se"! Vamos lá? Você com certeza já sabe que, para construir uma oração na forma passiva, você pode usar duas formas: a voz passiva analítica, com o uso do verbo auxiliar "ser", ou a voz passiva sintética, com o uso do pronome "se". Em ambos os casos, você deve se atentar à concordância verbal, pois o verbo auxiliar ou o verbo principal na forma sintética deverão respeitar o tempo e o modo verbal originário. O que isso quer dizer? Isso quer dizer que, caso a oração na voz ativa possua um verbo no futuro do pretérito do indicativo, o verbo auxiliar ou o verbo seguido de "se" deverá reproduzir essa forma. Vamos ver um exemplo: - Exemplo: Os cientistas discutiriam ideias divergentes se fosse necessário. (voz ativa)
- Exemplo: Ideias divergentes seriam discutidas pelos cientistas se fosse necessário. (voz passiva analítica).
Observe que o verbo auxiliar "ser" foi flexionado, na voz passiva, no mesmo tempo e modo do verbo "discutir" na voz ativa. O número, por sua vez, concordou com o sujeito paciente "ideias divergentes". Vejamos um caso de voz passiva sintética agora: - Exemplo: A sociedade não espera de um cidadão de bem atitudes violentas.
- Exemplo: Atitudes violentas não se esperam pela sociedade de um cidadão de bem.
Novamente, veja que o verbo seguiu o mesmo tempo e modo da voz ativa! Muitos alunos, mesmo os mais bem preparados, ainda acabam por cair nessas questões de concordância, exatamente por esquecerem da flexão verbal correta nos casos da voz passiva! Agora, você não irá mais cair nessas questões, certo? 😉 |
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