#GolpeInfinitoTão inédito quanto as falácias da imprensa, é o Brasil ter um golpe sendo julgado por outro golpeA imprensa estufa o peito para dizer que Bolsonaro será o primeiro ex-presidente a ser julgado por tentativa de golpe. Tão inédito quanto as falácias da imprensa, é o Brasil ter um golpe sendo julgado por outro golpe. A história do Brasil é uma sequência de rupturas institucionais travestidas de normalidade, onde a legalidade é frequentemente moldada conforme a conveniência dos que vencem. Há pelos menos dois séculos, o país vê Constituições rasgadas, presidentes depostos, e tribunais legitimando o ilegítimo. Agora, em 2026, o ciclo tende a se repetir: depois do “Lula Livre” em 2018, vem aí o “Bolsonaro Livre”. Embalado por presidenciáveis que tratam o indulto como prioridade nacional, enquanto o país afunda em urgências reais. A ideia é que assim vão pacificar o país. Qualitativamente, é uma ideia com o mesmo valor da descondenação dos condenados pela Lava Jato... Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você:
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segunda-feira, 1 de setembro de 2025
#GolpeInfinito
#BaratasSobrevivemATudo
#BaratasSobrevivemATudoA maior investigação de todos os tempos traz lembranças fantasmagóricas
Num ato falho da memória procurei informações sobre a gloriosa, esplendorosa, salve-salve, megaoperação do governo Lula contra o crime organizado – o que, em si, já parece algo assim como um paradoxo irônico, ou uma ironia paradoxal. Não sei. A imprensa novamente falando em força-tarefa... E eu que pensava que o Aras, aquele Augusto bolsopetista, havia enterrado de vez o modelo de força-tarefa. Mas não, era só a Lava-Jato mesmo que precisava ser exterminada. Enfim, eis me deparo com a Operação Carbono alguma coisa. Recorro àquele que sabe de todas as coisas, o Google, e digito “Operação Carbono”. O que surge na tela faz a minha memória viajar por universos paralelos. Entro num armário pensando que encontraria Nárnia, mas em vez da neve e do fauno, vejo mofo e uma assombração que, há anos, ronda a Rés-do-chão-pública brasiluleira... Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você:
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#SaiDeRetroComunismo
O Apocalipse segundo d. Adair José Guimarães Um bispo de Goiás pediu que Nossa Senhora Aparecida livre o país da fome, da guerra, da doença e… do comunismo. O pacote básico da fé agora vem com tempero ideológico. Pasme: nem foi um pastor evangélico, não. Foi um bispo católico. O curioso é que o comunismo no Brasil é tipo o ET de Varginha: todo mundo jura que existe, mas ninguém nunca viu. Se oração resolvesse, a União Soviética teria caído na primeira Ave-Maria. Mas o bispo não está sozinho. A plateia de 80 mil fiéis aplaudiu como se fosse gol do Goiás Esporte Clube. Aliás, o evento foi no Mané Garrincha... O papo do bispo foi mais torto que as pernas de quem leva o nome do estádio. Esse tipo de pregação só mostra como religião e política sempre foram sócios: lá atrás o rei governava ‘em nome de Deus’, na Idade Média coroavam monarcas com óleo santo, e até generais já misturaram hino com missa. Mas o exagero não é exclusividade da direita. A esquerda também tem seu altar. Onde um fala “livra-nos do comunismo”, o outro fala “cancelai aquele que usou a palavra errada no Twitter em 2012”. A direita vê comunismo até em prato vegano. A esquerda vê opressão até em desenho animado. Um lado reza contra o “perigo vermelho” que nunca chegou, o outro organiza vigília contra piadas que talvez nem fossem piadas. O país tá dividido entre quem acha que vamos virar a Venezuela e quem acha que qualquer desenho da Disney precisa de alerta de gatilho. E se Nossa Senhora realmente quiser nos livrar de algo, talvez devesse começar pelo radicalismo dos dois lados. Porque aí sim seria milagre: um Brasil sem quem veja comunista em tudo e sem quem cancele todo mundo por nada. Enquanto isso, seguimos com a santíssima trindade nacional: polarização, exagero e falta de senso de humor. Boa sorte pra quem ainda acredita em milagre político. Amém. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. © 2025 Não é Imprensa |


