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CONHECER É SER


O dia D
      reflexões filosóficas
Ano 3 - Número 147 - quinta-feira, 
Boletim semanal editado pelo
Centro de Filosofia Educação para o Pensar
(Florianópolis/SC)
 
* Ivandilson Miranda Silva
(Graduado em Filosofia Pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL),
Especialista em Metodologia do Ensino...)
     Parmênides de Eléia defende a idéia que conhecer é SER, é alcançar o idêntico, o conhecimento como instrumento de afirmação da identidade. Conhecer é ser autêntico, autônomo, é ter personalidade. Mas como é possível afirmar a identidade num contexto histórico-social que impõe a negação da permanência e suspende valores?
     O direito e a necessidade de ter uma identidade é que nos torna seres essenciais e únicos, sem essas características, seremos apenas número, cópia talvez e na pior das hipóteses: massa de manobra. Conhecer é ser, um conhece-te a ti mesmo infinito, uma busca constante das raízes fundante da nossa história, do nosso ethos.
     Heráclito de Éfeso constrói uma outra perspectiva sobre o conhecimento, onde conhecer é DEVIR, movimento, dialética, mudança, metamorfose. “Nada do que foi será de novo, do jeito que já foi um dia” canta Lulu Santos. A música COMO UMA ONDA, faz referência ao conceito de conhecimento proposto por Heráclito.
     Conhecer é agir, pois diante daquilo que é conhecido, descoberto, revelado, não podemos ficar parados “com a boca cheia de dentes, esperando a morte chegar” como afirma Raul Seixas. Nesse sentido, conhecer é...
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Somos nossa dignidade

O dia D
      reflexões filosóficas
Boletim semanal editado pelo
Centro de Filosofia Educação para o Pensar
(Florianópolis/SC)
Ano 3 - Número 145 - quinta-feira, 

 
"Não há democracia sem respeito aos direitos humanos, assim como não é possível garantir quaisquer direitos fora do regime democrático."
(Margarida Genevois)
Festejar os 61 anos da DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos) significa re-significar o sentido dos próprios direitos humanos. Nascidos num contexto de barbárie, após a II Guerra Mundial, a humanidade aspirou novos valores para conduzir a historia da humanidade: a paz, a dignidade humana, a justiça social, o desenvolvimento, a democracia. No atual contexto brasileiro, é preciso reconhecer que ainda precisamos ensinar e promover muito nossa cidadania, para promover direitos humanos.
Direitos humanos são uma construção histórica e se fazem através de muita organização e luta. A diversidade (da vida, dos pensamentos e das culturas) estão na base de sua construção. Somos iguais, e diferentes. E o reconhecimento das necessidades humanas significa reconhecer em cada um e cada uma a ideia de que todos somos "sujeitos de direitos". Somos sujeitos de direitos, capazes de nos reconhecermos nos outros, e com eles, na interação, agir para transformar realidades de discriminação, preconceito, privilégios, domínio ou exploração, exclusão.
As nossas maiores lutas, individuais ou coletivas, visam o reconhecimento de nossa condição humana e as nossas potencialidades. Por conta disso, direitos humanos pressupõe dignidade, esta palavra de tão difícil conceituação, mas de fácil percepção quando ausente nas vidas humanas. Reconhecidos, estamos em condições de realizar o nosso maior desejo humano: a felicidade. Sim, pois é para isto que vivemos, que lutamos e que sonhamos, a vida inteira.
A cultura brasileira, entendida como nosso modo de ser, pensar e agir coletivos, ainda...
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A FILOSOFIA É O ABSTRATO INALCANÇÁVEL


O dia D
      reflexões filosóficas
Boletim semanal editado pelo
Centro de Filosofia Educação para o Pensar
(Florianópolis/SC)
Ano 3 - Número 141 - quinta-feira, 12/11/2009

A FILOSOFIA É O ABSTRATO INALCANÇÁVEL
* Ivandilson Miranda Silva
Num mundo em que se prioriza mais o TER do que o SER, nós seres humanos, temos limitações para alcançar as coisas abstratas e dificuldades para valorizar aquilo que a priori não tem valor.
É lógico que precisamos ter casa, ter emprego, ter dinheiro para fazer determinadas coisas, pois estamos num sistema capitalista (o mérito da questão não é um debate político-ideológico sobre modos de produção). Mas, é fundamental ser amigo, ser irmão, ser amoroso, ser crítico, ser cético, ser utópico, ser...
Às vezes, ou na maioria das vezes, só valorizamos as questões que envolvem uma reflexão sobre a nossa condição de SER quando perdemos alguém próximo, quando a relação amorosa não vai bem ou já acabou, quando somos demitidos, quando o TER está ameaçado. Aí refletimos sobre nossas emoções, sobre o que estamos gostando de fazer, sobre como estamos tratando as pessoas em casa e no trabalho, sobre como estamos vivendo de forma tão dura, fria, pragmática e automatizada.
TER e não SER é estabelecer...
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* Graduado em Filosofia Pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Professor de Humanidades I e II na UNIME-PARALELA- SAVADOR, Professor e colaborador da Associação Educacional, Cultural e Ambiental Comunidade Universitária.

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