 | — edição Business — |
| Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios. | As principais notícias de hoje são: 🛑 OpenAI impõe 'código vermelho' para melhorar o ChatGPT. 📍 Microsoft Teams detectará sua localização com base na rede Wi-Fi. 🤝 iFood fecha patrocínio com seleção brasileira e amplia presença no esporte. |
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Tempo de leitura: 5,12 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Clara Vasconcelos, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.
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| | ❝ | | | PARA AVALIAR O IMPACTO 💭 |
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| OpenAI impõe 'código vermelho' para melhorar o ChatGPT |  | Imagem: MB | Reprodução |
| Liderar a corrida da IA está longe de ser confortável – e a OpenAI é prova disso. | Na última semana, em um memorando interno, Sam Altman, CEO da empresa, declarou "código vermelho" no ChatGPT e determinou que a empresa concentre seus esforços na melhoria do chatbot – seu principal produto, com 800 milhões de usuários semanais. | Com isso, a OpenAI deve adiar, por tempo indeterminado, projetos considerados menos prioritários – como anúncios nas buscas, agentes de saúde por IA e novos recursos de pesquisa por produtos.
| 🛑 O que está por trás? O que realmente preocupa a OpenAI é o avanço do Google, com a nova geração do Gemini e do Nano Banana Pro, modelo de geração e edição de imagens. | Em números, o aplicativo Gemini saltou de 450 milhões de usuários mensais, em julho, para 650 milhões, em outubro.
| Em outra frente, a Anthropic também está ganhando força. A empresa passou de menos de mil clientes corporativos, há dois anos, para mais de 300 mil, em setembro. | Voltando ao memorando… Altman afirmou também que um novo modelo argumentativo da OpenAI deve ser lançado nos próximos dias – e que deve superar o Gemini. | | 💭 Quadro geral: Avaliada em US$ 500 bilhões, a OpenAI é a empresa privada mais valiosa do mundo. A companhia já soma US$ 1,4 trilhão em compromissos de infraestrutura e data centers para os próximos anos, em acordos com Nvidia, AMD e Oracle. | | Para você, quem está melhor posicionado na corrida da IA? | | |
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| |  | Imagem: Axios | Reprodução |
| 💻 Fim do "modo fantasma". A ambiguidade sobre onde o funcionário está – um dos "benefícios" do trabalho remoto – está com os dias contados. O Microsoft Teams vai passar a detectar automaticamente a localização do usuário com base na rede Wi-Fi, atualizando o status assim que o dispositivo se conectar ao Wi-Fi do escritório. Dependendo da localização, a ferramenta pode até identificar o prédio ou setor exato onde a pessoa está. Adeus, mistério… e adeus àquele clássico "ligar na reunião e correr para a praia". | Por trás do business: A novidade promete facilitar o controle de presença para empresas que têm o Teams como um "escritório virtual". Por outro lado, o recurso já nasceu envolto em polêmicas, com usuários levantando alertas sobre privacidade e monitoramento invasivo. O lançamento está previsto para acontecer até o início do ano que vem. Ampliando a visão: Ferramentas como Teams, Slack e Discord surgiram para nos conectar – mas, para muitos, estão começando a "policiar". No Reino Unido, 85% dos empregadores já admitem monitorar funcionários, um salto de 20% em apenas um ano.
| 📦 Briga de gigantes. A Amazon estaria cogitando lançar um serviço próprio para competir diretamente com o Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS), segundo o Washington Post – que, curiosamente, pertence ao próprio Jeff Bezos. A possibilidade vem após as negociações entre as duas partes esfriarem, ameaçando uma parceria que expira em 2026. | Entendendo… Hoje, a Amazon detém uma das maiores operações logísticas do planeta. Somente no ano passado, foram mais de 9 bilhões de entregas no mesmo dia ou no dia seguinte. Ainda assim, a companhia depende do USPS para o famoso "last mile", o trajeto final até a porta do cliente. Isso porque ninguém cobre esse trecho como o USPS, que alcança quase 167 milhões de endereços nos EUA. Quadro geral: A relação começou em 2013 e, desde então, a Amazon se tornou o maior cliente do USPS, respondendo por mais de US$ 6 bilhões em receita apenas em 2025 – cerca de 7,5% do faturamento total da agência. Assim, uma ruptura teria um impacto forte: o USPS já acumulou prejuízos multibilionários em 9 dos últimos 10 anos, mesmo após aumentos sucessivos de preços.
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| |  | Imagem: iFood | Divulgação |
| ⚽ Marcas em campo. Nos últimos dias, várias empresas reforçaram sua presença no esporte – ou criaram novas conexões dentro dele – em busca de posicionamento, proximidade com o público e, claro, visibilidade em grandes palcos. | Começando pelo iFood, a empresa se tornou a nova patrocinadora oficial das seleções brasileiras de futebol. O contrato de dois anos, firmado com a CBF, inclui as categorias masculina e feminina e engloba o ciclo até a Copa Masculina de 2026 e a Copa Feminina de 2027. Em troca, o iFood ganha exposição de marca e ações especiais. Enquanto isso, o Mercado Livre entrou no tênis ao anunciar o patrocínio do jovem João Fonseca, de 19 anos, uma das grandes promessas do esporte. João já reúne marcas de peso, como On, Rolex, Yonex e XP. Atualmente, ocupa o 24º lugar no ranking mundial. Nos bastidores da mídia, a Globo também está se movimentando. A emissora quer fechar com Marta como comentarista para a Copa de 2026 e está conversando com Cristiane Rozeira para "reforçar o time". Já em São Paulo, a Adidas assumirá, em 2026, a parceria esportiva do Parque do Ibirapuera, substituindo a Nike e oferecendo atividades gratuitas para os frequentadores. O esporte virou palco estratégico – e as marcas não querem ficar no banco. 💭
| 🎧 A temporada das retrospectivas chegou. O famoso Wrapped do Spotify "abriu as portas", mas outras gigantes também correram para lançar seus próprios resumos do ano, transformando dados de uso em conteúdo altamente compartilhável. No fim das contas, todo mundo ganha: as empresas viralizam e os usuários se divertem comparando seus hábitos com os dos amigos. | No YouTube, a novidade se chama "Recap" – a primeira retrospectiva oficial da plataforma. O recurso reúne os vídeos, canais e trilhas mais assistidos ao longo de 2025, destacando interesses pessoais e até mudanças no gosto ao longo do ano. No Brasil, entre os temas favoritos, estiveram livros Bobbie Goods, conteúdo de K-pop e jogos no Roblox. Já o iFood criou uma retrospectiva em 15 telas: tempo no app, número total de pedidos, primeira compra do ano e até a categoria mais consumida fora dos restaurantes. Ao todo, entre os pedidos, o ranking foi dominado por: lanches (253 milhões), brasileira (118 milhões), pizza (92 milhões), marmitas (52 milhões) e japonesa (50 milhões). E o Google? Liberou o Google Fotos Recap, um conjunto de cartões que reúne suas viagens, momentos marcantes e até selfies esquecidas. No fim, 2025 virou o ano em que os apps descobriram que a melhor forma de contar sua história… é contar a nossa.
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| |  | Imagem: Seu Dinheiro | Reprodução |
| 📱 Atendente multitarefas. A Lu, do Magalu, assumiu um novo cargo – mas, pelo visto, sem aumento, rs. A influenciadora virtual, que já é um "fenômeno" com 32 milhões de seguidores nas redes sociais, deixou de ser apenas a "cara" da marca e agora ganhou um "cérebro" de IA para atender e vender pelo WhatsApp. | Por trás do business: A ideia nasceu de uma parceria com a Meta, transformando a Lu em uma assistente capaz de recomendar produtos, comparar opções e até fechar a compra, sem o cliente sair da conversa – via cartão ou PIX. A tecnologia aciona diferentes agentes de IA conforme a necessidade do cliente, desde modelos Gemini, para análises mais complexas, aos sistemas leves da Magalu Cloud, usados para respostas rápidas. O impacto: A taxa de conversão nas conversas com a Lu já é 3x maior do que no app tradicional. O NPS da experiência também superou os outros canais da empresa, chegando a 90. Por que isso importa? O WhatsApp é a vitrine "perfeita" para produtos e varejistas, presente em 99% dos celulares do país. Ao combinar um catálogo de 37 milhões de produtos com o plano de transformar a Lu em especialista por categoria, o Magalu inaugura uma nova fase do varejo: o merchandising conversacional.
| 👓 Visão do futuro. A gigante EssilorLuxottica lançou, nos EUA, os primeiros óculos aprovados pela FDA capazes de desacelerar a progressão da miopia em crianças. A novidade, chamada Essilor Stellest, já está nas lojas e promete mudar a forma como tratamos o problema. | A tecnologia por trás do modelo usa um design especial que atua diretamente no alongamento do olho – responsável por piorar a miopia ao longo do tempo. Antes da aprovação da FDA, estudos com crianças de 6 a 12 anos mostraram que os óculos reduziram em até 70% a progressão da condição ao longo de dois anos. Indo mais a fundo… Estudos mostram que a miopia – definida pela dificuldade de enxergar de longe – vem crescendo no mundo todo, especialmente entre jovens. Só nos EUA, estima-se que 30% a 40% dos estudantes terminem o ensino médio já míopes. Agora, será o fim do aumento do grau ano após ano?
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| | Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção. | 🏅 Corrida milionária. Olimpíada de Los Angeles alcança US$ 2 bilhões em patrocínios e supera Paris com dois anos de antecedência. 📈 Estreia supersônica. Moore Threads, a "Nvidia da China", realiza IPO de US$ 1 bilhão e quadruplica de valor no primeiro dia. 💻 Tabelas mais caras. Microsoft aumentará preços de assinaturas do pacote Office em 2026, o 1º aumento desde 2022.
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| | Quantas pessoas você conhece? Isso pode te render brindes… |  | RadarFin | Divulgação |
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