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A lógica da cegueira.

O livro “Ensaio sobre a cegueira” do escritor português José Saramago e recentemente levado às telas pelo diretor brasileiro, Fernando Meirelles, é uma metáfora extremamente lúcida da incapacidade humana em construir laços de solidariedade, mesmo diante de uma tragédia comum. Saramago relata com bastante sensibilidade como as pulsões mais instintivas e/ou bárbaras corroem uma sociedade pautada no desprezo à vida e ao seu semelhante. Uma explosão anômica sem precedentes, que não escolhe grupo social, gênero ou etnia.
A lógica da “cegueira humana” se configura, nesta direção, na incompreensão coletiva de como se engendram todas as formas de exploração de homens, mulheres e crianças; o porquê de existir tanta desigualdade social e concentração de renda; e a naturalização da violência em suas dimensões física e simbólica. É esta mesma cegueira que inviabiliza lutas sociais mais consistentes; que lança à margem àqueles/as que nunca terão acesso ao processo de escolarização e, que por esta mesma razão, correm o risco de serem inempregáveis e mais propensos à indigência.
Contraditoriamente, combatemos exaustivamente...

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O homem, a felicidade e o mundo moderno


por: Thamário Everley Conrado Pereira
(é acadêmico de Direito, da Faculdade Alfredo Nasser
e membro ativo do Pajupu - Programa de Assessoria Jurídica Popular Universitária)
Na filosofia tem uma corrente muito bonita sendo ligada ao pensamento cristão o homem considerado um mistério, apesar de certo irracionalista, esse conceito ainda é o que melhor se presta para explicar a realidade humana e o que mais nos aproxima da compreensão da utopia de uma sociedade melhor. O homem não é um problema, é um mistério, porque problema é algo que posso decifrar com a minha inteligência. O homem sempre fez isso: descobrir respostas para os problemas que desafiam sua inteligência e, como diria Aristóteles, lhe causam espanto, basta que se esforce um pouco. Mas o homem continua um mistério, algo que consegue penetrar com a inteligência, pelos métodos, pelos caminhos habituais da ciência. Podemos conviver anos e anos com uma pessoa, e não conhecermos realmente ela, do nada nos surpreende com um gesto inesperado. Não podemos conhecer o homem então? Um livro ficou famoso com este titulo: o homem, esse desconhecido. Mistério, não é algo, que a inteligência não pode conhecer, e é muito usado na linguagem religiosa. Se aceita a revelação, como critério de conhecimento. Homem também é um mistério, para ser conhecido precisa revelar-se. A sociedade em que vivemos inibe e até proíbe revelação de seus mistérios, assim, nossos vínculos são perfunctórios, dão-se pelo exterior do que somos não contribuem para fazer nascer entre nos laços de comunicação profunda. A sociedade moderna produz...

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