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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Currículo de História: Sociedades Antigas e Medievais

 Currículo de História: Sociedades Antigas e Medievais

Com base nas fontes fornecidas, e priorizando as informações da segunda fonte sobre a Unidade 1, a estrutura e organização geral do currículo para esta unidade podem ser representadas em um formato de mapa mental textual, com breves explicações extraídas dos documentos.
Unidade 1: Sociedades Antigas e Medievais [1]
• Objetivos Gerais da Unidade [2]:
    ◦ Analisar e comparar visões sobre os usos do passado em diversas culturas e sociedades, compreendendo o significado dos estudos históricos de uma perspectiva plural e inclusiva [2].
    ◦ Conhecer o contexto socio-histórico das primeiras sociedades (Mesopotâmia, China, Índia, Pérsia, Fenícia, Palestina), investigando suas estruturas sociais, culturais, políticas, econômicas e aspectos diversos (étnicos, morais, filosóficos, religiosos, jurídicos, técnico-científicos) [2].
    ◦ Compreender a formação, organização e dinâmicas socio-político-econômico-culturais de sociedades africanas antigas (Egito, Cuxe, Axum, Gana, Mali), suas técnicas, conhecimentos e a importância da oralidade [2].
• Conexão com o Currículo de Referência de MS (Fonte 1):
    ◦ Esta unidade aborda conteúdos da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHSA) [3].
    ◦ A CHSA faz parte da Formação Geral Básica (FGB) do Ensino Médio [4, 5].
    ◦ A FGB na área de CHSA busca o aprofundamento de Geografia e História, e a introdução de Filosofia e Sociologia [5], componentes que aparecem nos capítulos da unidade.
    ◦ A organização dentro da CHSA se dá por eixos temáticos [6], como "Tempo e Espaço" [7] e "Território e Fronteira" [8], cujos conteúdos são abordados nesta unidade.
    ◦ A CHSA visa desenvolver o pensamento científico, crítico e autorreflexivo, a comunicação, a habilitação para o mundo do trabalho e a convivência democrática promotora dos direitos humanos [9].
• Capítulo 1: Os estudos históricos e as primeiras sociedades [1]
    ◦ Aborda os fundamentos da Ciência Histórica e o estudo das primeiras sociedades humanas de forma crítica e plural [10].
    ◦ O que é a História?: * Ciência que estuda a vida dos seres humanos em sociedade para reflexão sobre o presente [11]. * No presente, é usada para refletir sobre o passado, selecionando fatos e analisando fontes [12]. * O historiador interpreta eventos com base em registros, construindo narrativas [13]. * Compreender o passado permite perceber mudanças, continuidades e possibilidades das ações humanas [13]. * A História como disciplina científica formalizou-se no século XIX [13].
    ◦ A formação da humanidade: * Trata da origem e do desenvolvimento da humanidade [10]. * Estudos genéticos apontam para um novo modelo de evolução humana, com a ideia de múltiplas origens do ponto de vista genético [14, 15].
    ◦ Os primeiros seres humanos: vida em sociedade: * Discute a vida em sociedade dos primeiros humanos [12]. * Inclui a inventividade e a vida humana nas primeiras cidades, analisando objetos da cultura material e imaterial (ferramentas, utensílios, arte, vestimentas) em sua diversidade no tempo e espaço [16].
    ◦ As sociedades do Oriente: * Tópico que engloba as primeiras sociedades no Oriente [17].
    ◦ A Índia no Mundo Antigo: * Foco no estudo da antiga civilização indiana [17, 18].
    ◦ Outros povos orientais na Antiguidade: * Visa ampliar o conhecimento sobre outros povos antigos do Oriente, como Persas, Hebreus e Fenícios, destacando a diversidade cultural e de origens [17, 18].
• Capítulo 2: As sociedades africanas [19]
    ◦ Foca na formação e organização das sociedades africanas antigas, suas dinâmicas, técnicas, conhecimentos e o papel da oralidade [2].
    ◦ Aborda as civilizações africanas desde a Antiguidade até o século XVII [20].
    ◦ Apresenta a divisão do continente africano em cinco grandes regiões geográficas (divisão utilizada pela ONU) [20].
    ◦ Busca distinguir entre os conceitos de "árabe" e "muçulmano" para combater estigmas [21].
    ◦ O Egito Antigo (3100 a.C.-30 a.C.): * Cobre a formação e organização do Estado Egípcio, suas técnicas, conhecimentos e aspectos socioeconômicos [22]. * Discute testemunhos sobre a negritude dos antigos egípcios, sem excluir a miscigenação [20]. * Trata das relações de trabalho na sociedade egípcia [22]. * Aborda as escritas egípcias e fontes escritas [23].
    ◦ O Reino de Cuxe (2000 a.C.-300 d.C.): * Discute a formação, organização, aspectos demográficos, econômicos e sociais de Cuxe [23, 24]. * Aborda as técnicas e conhecimentos cuxitas [25]. * Menciona a importância das mulheres no Reino de Cuxe [24].
    ◦ O Império de Axum (100-900): * Cobre a formação, organização, aspectos demográficos, econômicos, sociais, técnicas e conhecimentos de Axum [25]. * Apresenta a região do Sahel [25].
    ◦ O Reino de Gana (500-1240): * Aborda a formação, organização, aspectos demográficos, econômicos e sociais de Gana [26]. * Destaca a importância da oralidade como veículo de transmissão de tradições e conhecimentos [23].
    ◦ O Império do Mali (1230-1670): * Discute a formação e organização do Império do Mali [26]. * Trata das técnicas e conhecimentos produzidos pela sociedade do Mali [26]. * Explora o papel do Islã no Império do Mali [27]. * Destaca a importância da oralidade [23].

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

O Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul

 Currículo Referência Ensino Médio Mato Grosso do Sul

O Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul – Etapa do Ensino Médio é um documento normativo elaborado a partir da Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (Lei nº 9.394/1996) [1-5]. Ele também se baseia nas atualizações das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), estabelecidas pela Resolução CNE/CEB nº 3/2018, e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), homologada pela Resolução CNE/CP nº 4/2018 [6-11]. O documento serve como referência para as escolas do Sistema Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul construírem ou revisarem suas propostas pedagógicas (PPP) para a oferta do Ensino Médio [12-15].
estrutura geral do currículo é composta por duas partes indissociáveis: a Formação Geral Básica e os Itinerários Formativos [16-18]. Essa organização visa garantir uma educação de qualidade que atenda às novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade, considerando a realidade dos estudantes [16].
1. Formação Geral Básica (FGB):
    ◦ É a parte obrigatória do currículo [17].
    ◦ Conforme o documento, a carga horária máxima destinada à FGB é de 1.800 horas dentro da carga horária total mínima de 3.000 horas para a etapa do Ensino Médio [4, 19, 20]. (É importante notar que o segundo material menciona a Política Nacional do Ensino Médio de 2024, que altera essa distribuição, mas o Currículo de Referência de MS baseia-se na legislação anterior [21]).
    ◦ É constituída por competências específicas e habilidades definidas pela BNCC e organizada em quatro áreas de conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas [17, 18].
    ◦ Inclui, obrigatoriamente, os componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática em todos os anos do Ensino Médio, além dos estudos da língua inglesa [22, 23]. Outras línguas estrangeiras, preferencialmente o espanhol, podem ser ofertadas opcionalmente [22, 23].
    ◦ Integra as aprendizagens locais ou regionais, que formam a parte diversificada do currículo, como os Temas Contemporâneos Transversais (TCT) previstos em legislações específicas [22, 24-32].
    ◦ O Currículo de MS adotou uma estratégia híbrida para organizar a matriz curricular e a seriação da FGB, mantendo os componentes curriculares, mas redimensionando-os por áreas de conhecimento à luz das competências/habilidades da BNCC e DCNEM [33, 34].
    ◦ A organização dentro das áreas de conhecimento se dá por meio de eixos temáticos, objetos de conhecimento e sugestões didáticas, articulados com competências e habilidades [35-42].
2. Itinerários Formativos (IF):
    ◦ Correspondem à parte flexível do currículo [16, 43, 44].
    ◦ Devem totalizar no mínimo 1.200 horas, considerando a carga horária total de 3.000 horas para a etapa do Ensino Médio [4, 19, 20]. (Assim como na FGB, o segundo material indica que a Política Nacional do Ensino Médio de 2024 altera essa carga horária para 600 horas [21]).
    ◦ São organizados para possibilitar que o estudante aprofunde seus conhecimentos em uma ou mais Áreas de Conhecimento e/ou na Formação Técnica e Profissional [18, 43, 45-55].
    ◦ As cinco opções de IF são: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, e Formação Técnica e Profissional (FTP) [45, 47, 49-51].
    ◦ Os sistemas de ensino devem garantir a oferta de pelo menos dois itinerários formativos em áreas distintas em cada município [56-60].
    ◦ Os IF se organizam em torno de quatro Eixos Estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos, Mediação e Intervenção Sociocultural e Empreendedorismo [61-69]. Esses eixos visam integrar os arranjos dos IF e criar oportunidades para que os estudantes vivenciem experiências associadas à realidade contemporânea, promovendo sua formação pessoal, profissional e cidadã [62, 65, 68, 70].
    ◦ A parte flexível é composta por Aprofundamento nas Áreas de ConhecimentoProjeto de Vida, e Unidades Curriculares Específicas/Eletivas [18, 51, 60, 69, 71-78]. * O Aprofundamento não é um reforço da FGB, mas busca expandir os aprendizados [79]. É organizado em Unidades Curriculares (UCs) [51, 76]. * O Projeto de Vida é um componente curricular que busca fomentar o desenvolvimento de habilidades e competências e apoiar a elaboração do projeto de vida do estudante [52, 69, 73, 75, 76, 80-87]. * As Unidades Curriculares Específicas visam ao desenvolvimento de competências relacionadas à área do IF escolhido [83, 88]. Elas são listadas em um Catálogo de Unidades Curriculares e selecionadas pelas escolas com base nos interesses dos estudantes e na viabilidade da oferta [66, 77, 83, 89-92]. * As Unidades Curriculares Eletivas compõem o Aprofundamento, permitindo a experimentação em diferentes temas e promovendo a interdisciplinaridade [72, 88, 93]. A elaboração das eletivas é responsabilidade da escola e deve ser pautada nos interesses dos estudantes [72, 78, 93].
    ◦ Existem Itinerários Formativos Propedêuticos (focados em aprofundamento acadêmico), de Formação Técnica e Profissional, e Integrados (que combinam diferentes áreas ou áreas com FTP) [50-55, 94-99].
    ◦ O Currículo de MS apresenta matrizes curriculares específicas para os IF Propedêuticos e de FTP, tanto para escolas de tempo parcial quanto para tempo integral, incluindo componentes como o Núcleo Integrador [59, 60, 73, 75, 84, 100-106].
organização do Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul é detalhada ao longo do documento, abordando aspectos como a territorialidade do estado, diagnósticos, modalidades educacionais, temas contemporâneos, educação integral, o Novo Ensino Médio, avaliação e formação continuada [107-109]. O documento enfatiza princípios orientadores como a educação integral [85, 110-114], o protagonismo do estudante, professor e escola [52, 82, 87, 115-122], a flexibilização curricular [44, 57, 99, 115, 123, 124], a integração curricular [125-128], e a pesquisa como princípio educativo [25, 116]. A avaliação é entendida como um processo dinâmico e contínuo para acompanhar o desenvolvimento e subsidiar o trabalho pedagógico, utilizando instrumentos diversificados [28, 129-147].