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EDUCAÇÃO À DERIVA

Agressões em sala de aula, crianças e jovens vítimas do bullying eletrônico; ameaças sistemáticas envolvendo diferentes grupos de jovens, identificados pelas suas opções musicais, roupas, adereços, cabelos e espaços sociais compartilhados. Há muito as escolas públicas, notadamente (mas não só), têm se tornado o local privilegiado do ‘acerto de contas’, que ocorrem à revelia dos/as que estão à frente do processo educacional. E isso tem acontecido, frequentemente, com adolescentes do sexo feminino, numa demonstração de força e sustentação de liderança até então mais visivelmente associado aos rapazes. Os motivos das agressões, muitas vezes, são fúteis e torpes, como o que ocorreu recentemente numa escola estadual de Joinville. No filme-documentário do diretor João Jardim (Pro dia nascer feliz, 2007), esta realidade está bastante patente nas escolas públicas de periferia, tendo em vista que estes/as jovens estão mergulhados em contextos estruturais de violência e impossíveis de serem atendidos pelos mecanismos (pífios) de inclusão social da escola.
Contudo, a relação quase esquizofrênica envolvendo escolas e o aparato tecnoburocrático educacional, demonstra a sua total ineficácia e o jogo do ‘empurra-empurra’ no que concerne à responsabilização das demandas trazidas por esta juventude cada vez mais indiferente à escola. As gerências educacionais maximizam dinâmicas de controle em relação à obediência do calendário escolar, interpretando unilateralmente leis educacionais e retirando a autonomia das unidades de ensino quando a questão é centralmente pedagógica; mas, quando as evidências são de cunho estrutural, o Estado culpabiliza as escolas, enfatizando que as mesmas têm ‘autonomia’ para solucionar os problemas associados à violência.
Ora, se fizermos um mapeamento minucioso nas escolas públicas e privadas, provavelmente encontraremos...

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Sociedade e Cultura - Aula 03 - Portfólio semana 3

A tradição e a cultura popular e de eliteO Brasil tem um número diversificado de tradições culturais. As festas populares, a culinária, o artesanato, o folclore, a música e a oralidade criativa ajudaram a imprimir uma identidade multicultural no país. A aula trata a ideia de que, ao falar de tradições culturais, estamos na verdade falando dos limites entre o sujeito e o legado que ele recebe. E isso pode ter mais consequências na vida atual do que se imagina.


A aula começa nos mostrando o legado cultural que o sujeito recebe para formar a si mesmo. Citando Paulinho da Viola e sua perspectiva do que somos do hoje, que não devemos nos ater a "manias" ou perseguições do passado, pois "voltar é quase sempre partir para outro lugar" e não adianta voltar ao que foi, pois no momento somos produto de tudo que já passou", Pois somos incapazes de esquecer totalmente o passado ou mesmo reproduzir fielmente.
Ao falar do folclore o professor o descreve como uma sabedoria remanescente e precisa de um resgate por causa dessa característica, quase que contrariando a cultura popular que é bastante dinâmica, simbólica e mesmo que seja reinterpretada a cultura tem e nos remete a algo anterior a nós.
As divisões e mesmo subdivisões da cultura tem uma linha cada vez mais tênue, pois "se misturam o macro e o micro e tos veem novelas", mesmo que as visões sejam deturpadas.
Ao descrever os gostos culturais ele afirma que muitas vezes o que é de elite e o popular são os mesmos, não sou totalmente contra essa afirmação porém os índices devem e são mínimos,porém concordo plenamente quando relata a importância da cultura, mesmo ela sendo letrada, popular, regional, ou de elite. Todas as manifestações culturais são extremamente válidas e tem seu pé de importância para a região onde ela surgiu.
Pensar a tradição na cultura vai além de repetir atos, eventos, datas e festas e testar, reinventar, refletir sobre atos é além da memória e da obra cultural, é lutar ou pelo menos ter consciência que a cultura massificada tem o seu valor e o seu mérito porém nossa reflexão tem que ir além de simples eventos, temos que estar atento que em um pais multiculturalista como o Brasil é impossível nivelar culturalmente o povo, a industria da teve tenta de todo modo vender o estilo de vida do sudeste ao restante do país, porém heroicamente recentemente as regiões vem produzindo sua e "enfiando goela abaixo" massivamente no sudeste. O que antes se produzia ou se falava ou mesmo muita vezes pensava era renegado por não estar na região sudeste, hoje todos podem ter acessos a todas as regiões do pois "menos a Luíza que ta no Canadá".
"Somos desafiados a entender o lugar da tradição cultural na vida urbana de hoje" para podermos de forma diferenciada ir de encontro com a experiencia cultural, seja ela de massa, popular ou mesmo de elite. Quando acontece o encontro ou mesmo o acesso a cultura, temos em mãos um maior número de cartas para no jogo da vida ter mais liberdade de escolha e conhecimento do por quê as escolhemos.  Contribuindo com tal afirmação Marcos Silva no seu artigo "Cadência, decadência, Recadência:O Tropicalismo e o samba-fênix"  faz uma excelente crítica ao livro de Pedro Alexandre Sanches "Tropicalismo  - Decadência bonita do samba" onde demostra de forma erudita e por que não científica algo tão comum aos brasileiros como o samba e tropicalismo e artistas tão populares como Caetano Veloso, Rita Lee e vários outros.
No material anexo nos manda um excelente link com uma brilhante reflexão de Mario de Andrade sobre a Elegia de Abril, onde  cita inumeras fontes ou referencias de cultura.







PARA APROFUNDAR O TEMA:

Portfólio semana 02

Portfólio semana 01

CARLOS GUILHERME MOTA: No program Roda Vida

Vídeo de apoio 3 - Antônio Candido: Um homem, duas cidades



























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