#OPreçoFlávio Bolsonaro anunciou sua candidatura à Presidência como quem abre uma negociação, não uma campanha. O mundo inteiro entendeu o recadoBrasília, que é um mercadão ao céu aberto, já está precificando a aventura de Flávio para 2026. Virou um leilão do sobrenome Bolsonaro, cuja cotação vem caindo desde 2022. O centrão, sempre pragmático, avalia o gesto como um ativo especulativo, desses que sobem e descem na bolsa de valores, mas ninguém tem interesse de abraçar. Tarcísio, a única candidatura viável da direita, adotou uma postura de funcionário do mês: sorriu, fingiu que gostou, repetiu que é leal ao patrão, mas continuou calculando o futuro em silêncio. No meio dessa comédia, Flávio resolveu declarar que tem um preço para desistir da candidatura. Não poderia haver leiloeiro melhor. Na família Bolsonaro, ninguém entende mais de precificação, intermediação e operações financeiras do que Flávio. É uma ironia patética: o filho que virou marca registrada do varejo político agora se coloca como corretor exclusivo do patrimônio eleitoral do pai, avaliando quanto vale retirar seu nome — ou mantê-lo — na disputa de 2026. Know-how ele tem. Sempre foi o tesoureiro da família. Tem experiência em fazer o capital girar com chocolates e outros produtos, é expert em técnicas administrativas de gabinetes com rachadinhas e também sabe operar como ninguém financiamentos milionários para comprar mansões sem a necessidade de comprovar renda. É por isso que o mundo político não estranhou quando Flavio anunciou que tem um preço. Ele quer o pai fora da cadeia para entregar o rebanho nas urnas. Mas a gente sabe que só leva o eleitorado mentecapto se rolar um pix. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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terça-feira, 9 de dezembro de 2025
#OPreço
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