O editorial do Estadão de hoje repete o que escrevi ontem no NEIM: ou a Europa reage com força contra a Rússia, ou Putin continuará seus avanços. Ditadores não negociam e não cumprem o que prometem, ao contrário do que Trump e os líderes europeus acreditam. Eles não estão conversando com uma pessoa normal. Putin já tem toda a Rússia nas mãos; os melhores iates e aviões que o dinheiro e a tecnologia podem comprar; mulheres maravilhosas em busca de poder; as mais deliciosas vodcas e comidas; roupas da melhor qualidade. Mata seus desafetos e inimigos sem piscar os olhos. Não falta nada a Putin. Ele tem tudo o que quer, do bom e do melhor. Então, agora, em sua loucura, ele quer de volta a União Soviética. Como alguém pode achar que é possível conversar e negociar com um sujeito assim? Não é um assunto para chefes de Estado, e sim para psiquiatras. Hitler, 1939. Em 1939, a Europa se acovardou diante de Hitler. Putin, 2025. Nas últimas décadas, a Europa relaxou em sua segurança, deixou de investir na construção de um exército forte, acreditando que seu irmão maior, os Estados Unidos, a defenderia. Em nome de uma falsa defesa da ecologia, a Europa fechou suas usinas nucleares e passou a depender do petróleo russo. Fechou os olhos para o assassinato de dissidentes russos em solo europeu. Permitiu que a esquerda e a cultura woke enfraquecessem sua sociedade. Enquanto isso, Putin se preparava para a guerra. Por enquanto, a sorte da Europa é que a corrupção russa, desenfreada, enfraqueceu o exército de Putin; por isso a Ucrânia não caiu tão facilmente. Mas os acordos de Putin com a China, o Irã e a Coreia do Norte podem mudar o jogo. Como diziam os cartazes de propaganda política durante a Segunda Guerra: Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 13 de setembro de 2025
#PutinNuncaBrinca
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