Em uma leitura, ou releitura, de O Poder e a Glória, talvez a grande obra de Graham Greene, eis que encontramos a seguinte passagem, que é narrada quando o protagonista da história, um padre alcoólatra, está trancafiado em uma cela com outros degradados e caídos, a escuridão é quase total e o cheiro é nauseabundo, uma das vozes admoesta o protagonista, desejando que ele morra depressa:
Essa passagem me lembrou imediatamente as reflexões do filósofo sul-coreano, Byung-Chul Han, sobre como nossos relacionamentos, mediados pelo smartphone, nos negamos a olhar verdadeiramente o outro.
[…]
E mais:
[…]
** Já não nos interessamos em olhar para o rosto de um outro, perdemos tal capacidade, condicionados que estamos pelo rolar incessante das telas lisas de nossos smartphones. Olhar e perceber verdadeiramente o outro é um inconveniente, um embaraço, e assim, perdemos a capacidade de apreender e amar o mistério de Deus encarnado em sua face. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 6 de setembro de 2025
#OPoderEAGlória
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