Obrigado pela sua leitura! 1. O livro da professora de filosofia Donatella Di Cesare, O complô no poder (Ayiné), e o tratado clássico de Curzio Malaparte, Técnicas de Golpes de Estado (Avis Rara), resolvem várias dúvidas a respeito de um tema que, até a eleição de Jair Bolsonaro, durante a loucura que foi a gestão do seu governo na pandemia do coronavírus, depois com o levante dos seus apoiadores no dia 8 de janeiro de 2023, e agora com o seu julgamento no STF sobre a tentativa de Golpe de Estado, nunca foi predominante na cultura brasileira e que se transformou no “novo normal”: as teorias conspiratórias. O argumento principal de Di Cesare é simples, mas instigante. Se, antes, tanto nos Estados Unidos como na Europa e no Brasil, a conspiração sempre foi vista como uma espécie de discurso que se opunha ao governo burocrático o qual jamais pretendeu mostrar a verdade ao povo, com o Estado e seus representantes sendo os inimigos a serem combatidos, após a eleição de Donald Trump e o referendo do Brexit em 2016 ocorreu uma reviravolta que passou desapercebida: esses novos governos usam a desconfiança dos outros para permanecer no poder. Di Cesare colhe exemplos recentes, retirados dos noticiários, como a seita paranoica QAnon, os movimentos anti-vacinas, a polêmica ao redor das fake news, entre outros, para argumentar, num modo semelhante a Umberto Eco, que o complô enraizado atualmente nas estruturas de poder é um artifício para o cidadão, esmagado pelas estruturas de poder (apelidadas de “globalistas” pela imprensa anti-progressista), de querer entender o mundo em sua incerteza desesperada. Por isso mesmo, apesar de não concordar com essas teorias, Di Cesare não as descarta por completo, evitando o “anti-complotismo” rasteiro, pois ela entende que os integrantes desse mundo paralelo têm reivindicações ou diagnósticos sobre a situação contemporânea absolutamente válidos, mesmo que eles sejam muito perturbadores para o analista cioso de ser racional. Um dos modelos deste tipo de investigação equivocada é justamente o mesmo Umberto Eco que a professora italiana elogia em algumas linhas, mas depois dedica todo um capítulo de caráter crítico. Em um texto famoso, intitulado nada mais, nada menos que “O Complô”, o autor de O Pêndulo de Foucault (aliás, um romance obcecado com o reino da paranoia), Eco argumenta que a síndrome da conspiração é tão antiga quanto o mundo, pois ela utiliza coincidências casuais, que se tornam densas de significado, e conexões estabelecidas entre fatos totalmente desconexos. Contudo, há uma maneira de saber o que é verdadeiro e o que é mentiroso – e por meio de um recurso muito simples. Trata-se da “prova do silêncio”, um modelo de persuasão que é usado, por exemplo, “contra aqueles que insinuam que o desembarque americano na Lua foi um embuste televisivo. Se a espaçonave americana não tivesse chegado à Lua, havia alguém que teria todas as condições de averiguar a operação, além de todo o interesse em denunciar – os soviéticos. Portanto, se os soviéticos ficaram calados, isso prova que os americanos foram mesmo à Lua. E ponto final”. A conspiração se alimenta de um possível segredo que poucos teriam a capacidade para entendê-lo ou decifrá-lo e, por causa dessa mesma indestrutibilidade, “quanto mais vazio, mais potente e sedutor, numa ameaça que jamais será revelada ou contestada – e justamente por isso transforma-se em instrumento de poder.” Di Cesare discorda desta leitura de Eco porque acredita que ela é ainda muito influenciada pela filosofia de Karl Popper, excessivamente racionalista e exposta em termos políticos no clássico A Sociedade Aberta e Seus Inimigos (1948), cuja tese, entre outras, é a de que as teorias da conspiração são arcabouços irracionais que tentam explicar, de forma ingênua, o enigma que é viver na confusão cotidiana. O complô no poder combate esta dicotomia porque a pensadora italiana sabe que a conspiração não é apenas um privilégio da direita amalucada, mas também da esquerda que idolatra a ciência e a técnica como se elas fossem a panaceia para problemas infinitamente complexos. 2. É no uso ambíguo da técnica como instrumento político na criação de complôs que temos aqui um personagem complicado e fascinante: Curzio Malaparte (1898–1957). Em um mundo onde aqueles que têm opiniões polêmicas são chamados o tempo todo de “fascistas”, sem que ninguém saiba o que isto realmente significa, Malaparte foi tudo isso de verdade. Filho de um pai alemão, comerciante de tecidos, e de uma mãe milanesa, foi batizado com o nome de Kurt Erich Stuckert quando nasceu na Toscana, mas, já na Grande Guerra, resolveu lutar no chamado lado alpino (e não do italiano) e deu-se uma nova alcunha, desta vez tirando sarro de Napoleão Bonaparte — o que já mostra um peculiar senso de humor que, anos depois, ficaria evidente nas duas obras-primas literárias escritas durante a Segunda Guerra Mundial: Kaputt (1944) e A Pele (1949). Em A Pele, este humor tem um lado de macabro e, ao mesmo tempo, de trágico na hora de relatar o acontecimento dessas lutas que devastaram toda a Europa. Trata-se de uma reportagem literária, feita muito antes de surgir o “novo jornalismo” de Tom Wolfe e Gay Talese, com toques de autobiografia que deixaria qualquer “autoficção” lançada nos nossos dias a babar de inveja. Malaparte é uma testemunha cínica diante da chegada do Exército americano na cidade de Nápoles, logo após a capitulação da Itália de Mussolini em 1943 — e sua reiterada canalhice diante dos “novos bárbaros” é fascinante porque o escritor conquista a simpatia deles de tal maneira que todos se esquecem que, alguns meses antes, ele próprio fazia parte dos “antigos bárbaros” que destruíram a Itália. Foi no fascismo que Malaparte fez sua carreira política e literária. Um dos seus primeiros livros — Técnica de Golpes de Estado (1931) — ajudou Mussolini a perpetuar seu sistema de governo totalitário. E a sua visão crua da humanidade também permeia tanto Kaputt como A Pele. Segundo seu ponto de vista, o homem é um ser que conquista sua essência mais íntima mediante a força ou a degradação. A prosa de Malaparte acompanha este movimento perturbador de uma alma que registra este tipo de cosmos bem particular com uma precisão cirúrgica — sempre com o auxílio de um toque de humor surrealista, é claro — que, no fim, mostra a lógica de um poder absolutamente despido das suas vestimentas e dos seus rituais. 3. Em Técnicas de Golpes de Estado, Malaparte identifica os complôs de maneira prática (para assim impedi-los). Para ele, é fundamental entendê-los não apenas como “casos de polícia” (como imagina a nossa democracia liberal) e sim como “problemas de técnica”. Por causa dessa frieza analítica, o escritor consegue transformar um assunto repleto de polêmica como o “Golpe de Estado” em um exame puramente frio, calculado – e exato. Testemunha privilegiada dos golpes de Varsóvia, da Revolução Russa e da Revolução Fascista, ele foi um dos poucos que entendeu que, no mundo moderno, a “técnica” [tekhné, em grego] é, como bem disse Ortega y Gasset, a “arte” que faz o homem “reformar a natureza de tal maneira que ele não precise ter mais necessidade, exceto quando esta se tornar imperiosa”. É uma arte comprometida com a exatidão do real – e esta deve ser realizada em algo concreto, mesmo quando faz parte de uma “vida inventada”. Na política moderna do século XX, Malaparte foi um dos únicos que chegou à conclusão que, para manter tanto a ordem como a liberdade de um país, o “Golpe de Estado” é a necessidade técnica a ser realizada para modificar a realidade tal como conhecemos. Portanto, o Golpe de Estado (ou o Complô) é sempre uma técnica que possui as seguintes características permanentes para ele ser reconhecido de fato:
Infelizmente, segundo Malaparte, a única maneira de impedir um Golpe é com a criação de um “Estado de Exceção” o qual, em troca da manutenção da ordem pública, será abolida a liberdade, consolidando também a violência recíproca entre quem pratica o Complô e quem deve preveni-lo. 4. Vejamos um exemplo histórico que serviu de matriz de inspiração para outros Golpes de Estado: a decapitação de Carlos I da Inglaterra, em 1649. Este evento influenciou o estudo de revoluções feito por “golpistas” profissionais, como Robespierre, Napoleão, Lenin, Trótski e Mussollini, porque envolveu a primeira deposição de um rei legítimo na Europa, muito antes da Revolução Francesa e da Revolução Russa. Por isso, a consideração fundamental que se deve fazer sobre esse período histórico é que a deposição de Carlos I começou a ser incitada pelo crescimento exponencial de uma técnica de comunicação – a imprensa. Não à toa, a discussão intelectual aumentou de forma assombrosa nesse período: consta que o número de panfletos publicados em 1640 foi de 22 para 1.966 em 1642, colocando a Inglaterra de pernas para o ar. Em um relato sobre as Guerras Civis Inglesas, o filósofo brasileiro Renato Janine Ribeiro explica que Thomas Wentworth, Conde de Stratford e governador da Irlanda, um dos maiores apoiadores do rei Carlos I, tinha sido executado em 1641 acusado de traição pela Câmara dos Comuns, em uma sentença de morte assinada pelo próprio monarca que sempre o defendeu, o que indicava que este último não tinha a força necessária para confrontar um parlamento cindido em seitas cristãs apocalípticas. Enquanto isso, o todo-poderoso William Laud, arcebispo da Igreja que tentava manter a sua unidade ao impor uma interpretação uniforme às Escrituras e censurando outras versões consideradas cismáticas ou heréticas, foi afastado do seu cargo e acusado de traição em um processo que o levaria a ser decapitado quatro anos depois. E o Parlamento, apesar de cada vez mais dividido, tinha opinião sobre tudo e sobre todos, em especial sobre a própria função do rei em um reino que não se reconhecia mais em sua unidade. Estes eventos culminaram na declaração dos parlamentares que depois se chamaria de O Grande Protesto (The Grand Remonstration). Em 1642, Carlos I não queria mais ceder e passou ao ataque. Retirou-se para Oxford, com a maior parte dos lordes e a menor dos Comuns. O Parlamento continuou em Westminster e comandou a guerra contra o rei (em nome do Rei, porém, e da Coroa; em nome das antigas instituições que, com razão, o Parlamento acreditava violadas por Carlos, mas que ele também violou). Os acontecimentos se sucedem de forma vertiginosa. Os exércitos parlamentares têm oficiais da própria nobreza e um deles, o conde de Manchester, comanda-os. Ante uma sucessão de derrotas, Fairfax e Oliver Cromwell são encarregados de remodelar o exército — é o New Model Army, ou Exército de Novo Tipo, de cujos comandos são excluídos todos os lordes e a maior parte dos deputados, e que tem por principal critério o valor e mérito pessoais dos soldados. Enquanto os presbiterianos (a chamada “direita puritana”) vão tomando o poder no Parlamento, um exército mais radicalizado, com chefes independentes (isto é, de Igrejas protestantes que não admitem a severa tutela dos presbitérios) e soldados ainda mais à esquerda, vai conquistando o país para o Parlamento. Finalmente, o rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída moderada; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente (e ironicamente) radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a Câmara dos Lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene e sem precedentes, proclamada a República; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Oliver Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social. O surgimento de Cromwell explica também o que é a natureza feminina do tirano e suas consequências mortais, já que os seus esforços de governar com e através do Parlamento fracassaram por falta dessa administração parlamentar pelo Executivo que, em dose correta, é o alimento essencial de qualquer vida política saudável. Hugh Trevor-Roper deixa claro que, como sempre no caso de Cromwell, há um elemento de ironia trágica em seu fracasso: suas próprias virtudes levaram-no a se perder em caminhos dos quais ele só podia escapar pelos expedientes mais lamentáveis, incoerentes e indefensáveis. E a razão última desse fracasso trágico e irônico está no próprio caráter de Cromwell e da independência do commonwealth inglês que ele tão perfeitamente representava. O próprio Cromwell, como seus seguidores, era um back-bencher natural. Nunca compreendeu as sutilezas da política, nunca ficou acima dos simples juízos políticos prévios de outros proprietários do interior, a que se unira em sua revolta cega contra a Corte dos Stuarts. Seu primeiro discurso no Parlamento fora o protesto de um proprietário da província contra absurdos papistas em sua própria igreja paroquial; e no fim, como governante de três reinos, ainda se comparava apenas com um guarda paroquiano espantado buscando laboriosa e honestamente manter a paz em uma paróquia algo em desordem e incompreensível. Sua concepção de governo era a justiça rude de um magistrado benevolente, sério, rural: bem-intencionado, sem sofisticação, sumário, patriarcal, conservador. Tal era também a filosofia política de muitos outros proprietários rurais ingleses que, no século XVII, chegaram ao Parlamento e, sentando-se pacientemente nas últimas fileiras, ou nunca compreendiam ou, no máximo, suspeitavam profundamente do mecanismo secreto pelo qual as últimas fileiras eram controladas pelas primeiras. Em época normal, o destino natural desses homens era ficar nas últimas fileiras, e fazer de sua “sinceridade” e sua “independência” uma virtude, frisando seu parentesco mais com o bom povo que os tinha eleito do que com os hábeis políticos e cortesãos entre os quais se encontravam. Mas as décadas 1640 e 1660 não eram tempos comuns. Então uma situação revolucionária empurrou esses homens para a frente, e em sua indignação atacaram, de detrás, os hábeis políticos e cortesãos, os realistas e “presbiterianos” que primeiro os tinham mobilizado. Sem ter ideias políticas claras, não destruíram – exceto no breve período em que se renderam aos usurpadores republicanos – instituições, mas apenas pessoas. 5. Como o Golpe de Estado não pode ser tratado somente como uma questão policial, e sim como uma questão técnica, com princípios que se repetem, independentemente das circunstâncias históricas de cada país (é só nos lembrarmos do medo que surgiu o que aconteceu quando a Revolução Russa poderia se espalhar em outros golpes pela Europa), surge a verdadeira questão da qual se ocupa a pessoa que deseja impedir o complô: Se o final de todo Golpe de Estado é a violência recíproca, em que o tirano precisa expulsar o seu concorrente simétrico para se manter no poder, como controlá-la? A resposta é: a idolatria pelo poder nu - que será o tema principal de A Pele, a obra-prima de Malaparte. O livro só não foi chamado de A Peste porque Albert Camus (que se encontrou uma vez com Malaparte e o desprezou solenemente) já roubara este título com o seu clássico romance, publicado em 1947; contudo, logo nas primeiras páginas, a conexão entre o poder, a moléstia e a onipresença do Mal é feita de modo explícito — e surpreendentemente belo:
O fato de que foi um verdadeiro fascista que fez esta descoberta não a deslegitima de forma alguma. Pelo contrário: torna-a ainda mais fascinante. Como o próprio Malaparte dizia a respeito de si mesmo, é justamente porque ele foi uma “prostituta do poder” que nos mostra todos os mecanismos de como esta peste se infiltra em nossos corações — e como ela contamina até o mesmo o Brasil, com os levantes bolsonaristas do dia 8 de janeiro de 2023 e o espelho simétrico autoritário que se tornou o nosso Supremo Tribunal Federal. O fascismo de Malaparte se revela ao afirmar que, entre a guerra e a peste, sempre preferiria a primeira — pelo simples motivo de que ele teria de fazer o que qualquer ideólogo odeia praticar: olhar para dentro do seu recanto mais íntimo e perceber que sua consciência foi manchada por esta procura alucinada pelo poder que contagiou a modernidade. Ora, mesmo sendo um crápula, Malaparte pratica exatamente isso — e com um talento literário invejável. Como bem descreveu Milan Kundera, no ensaio que restabeleceu a importância estética do autor de Kaputt na literatura europeia (incluso no livro Um Encontro [2009]), a grandeza dele está no instigante detalhe de que foi obrigado, tanto pelas exigências do tempo histórico como pelas obrigações da própria realidade, a criar uma nova forma de escrever um romance. Para ser mais exato, estamos diante de um “arquirromance” que mostra globalmente como esta peste espiritual é, na verdade, o miasma de um niilismo, o “vento negro” que acoberta os judeus crucificados nas estepes russas (sem dúvida, o episódio mais marcante de A Pele) e que corrompe cada uma das nossas ações. A ideologia, aqui, pouco importa. Quando o italiano resolveu produzir a sua obra literária, denunciou a nossa vontade obsessiva de sermos “prostitutas do poder” e, como se isso não fosse suficiente, lançou uma obra-prima que é, na verdade, o testamento de um mundo em agonia. É neste momento que somos obrigados a fazermos a seguinte pergunta: Quantas pessoas com coração de ouro podem ter tido essa alegria? Poucas, muito poucas. Afinal de contas, a História mostra que o pensamento conspiratório, que é a base de todo complô e de toda a paranoia, sempre projeta intenções maléficas para o “outro”. E este “outro” pode ser você, caro leitor. Não é por acaso que o scholar Richard Landes afirma, em Heaven and Earth, um estudo sobre o impacto essas “minorias intolerantes” na sociedade moderna, que o paranoico passa a crer que “nós somos os bons – os bem-intencionados, as vítimas inocentes, necessitados de eterna proteção contra as agressões exteriores” –, enquanto “eles são os malvados – maliciosos, implacáveis e que jamais pararão para ter o poder absoluto e assim prejudicar o resto do mundo”. Ao projetar o mal nos seus semelhantes, o crentes conspiratório se exime de qualquer culpa e responsabilidade; daí que surge a ausência de autocrítica em tal tipo de raciocínio. E isto acontece hoje no Brasil, tanto com os bolsonaristas fanáticos quanto com os juízes calvos do STF que afirmam que seriam mortos e “puxados pelos cabelos”. Donatella Di Cesare e Curzio Malaparte nos ensinam que o reino do complô é sempre a narrativa perfeita para justificar a expulsão dos seus próprios conspiradores. Basta saber se essa purgação consumirá o nosso mundo para algo melhor ou pior. E é uma pena que a segunda opção parece ter se transformado no “novo normal”. Quem quiser colaborar com o meu trabalho, além do valor da assinatura desta newsletter pessoal, pode me ajudar por meio do pix: martim.vasques@gmail.comE quem quiser apertar o botão abaixo só para fazer a minha felicidade - e manter essa newsletter de modo mais profissional, be my guest: You're currently a free subscriber to Presto. For the full experience, upgrade your subscription. |
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quarta-feira, 3 de setembro de 2025
O Reino Do Complô
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