#GuerraFria2.0A guerra já não é feita de tanques atravessando fronteiras, mas de algoritmos, ciberataques, deepfakes, tarifas e bancos paralelos ao FMI“History doesn’t repeat itself, but it often rhymes”, dizia Twain. Pois o verso voltou a soar: a ordem internacional ruiu diante de nossos olhos, e não se trata mais de caminhamos para uma nova Guerra Fria — nós já estamos nela. A ilusão acabou: a História não terminou em 1991, apenas entrou em incubação. O Ocidente acreditou que globalização e democracia liberal bastariam para pacificar o mundo. O que temos hoje? Rússia como potências disruptiva, China como colosso econômico-tecnológico, e o “bloco ocidental” tentando preservar ruínas de uma ordem já extinta. De um lado, OTAN, G7, AUKUS. Do outro, BRICS+, SCO, Pequim-Moscou-Teerã. São blocos ideológicos travestidos de alianças econômicas. Os gatilhos estão todos expostos: Taiwan, Ucrânia, Mar do Sul da China, estreitos do Oriente Médio. Nenhum precisa explodir sozinho: basta um erro de cálculo e o sistema inteiro pega fogo. Só que a guerra de hoje não é feita de tanques atravessando fronteiras, mas de algoritmos, ciberataques, deepfakes, tarifas e bancos paralelos ao FMI. Invisível, mas permanente. O perigo não é uma terceira guerra mundial declarada, mas uma conflagração difusa, sem armistícios nem tratados. Multipolaridade nuclear, erosão das instituições ocidentais e polarização interna garantem a instabilidade. O verso de Twain voltou a rimar. A História não repete — mas sabe zombar. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 6 de setembro de 2025
#GuerraFria2.0
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