Com Danilo Gentili, Diogo Mainardi e Diogo ChiusoO livro está em pré-venda e já está na lista de mais vendidos da Amazon. O lançamento oficial será em 22 de setembro, aniversário do Diogo. Diogo Mainardi perambula por Veneza, seguindo o rastro de Tiziano, acompanhado por seu cachorro e fotografado por seu filho Nico. De peste em peste, de morte em morte, ele reflete pateticamente sobre seu fracasso individual e ― mais ainda ― sobre o fracasso coletivo de seu tempo. Incapaz de qualquer forma de transcendência, apropria-se da arte desesperada e sublime do maior pintor da História, que retratou melhor do que ninguém nossos fracassos individuais e coletivos ― assim como o sexo, o poder, a bestialidade humana, a brutalidade dos deuses e o fim dos tempos. Durante esses itinerários venezianos, a linguagem do grande pintor esmaga a do pequeno escritor. As imagens asfixiam as palavras. Mas não se trata apenas de uma supremacia estética. A pincelada de Tiziano confere uma forma e uma cor ― e, em certos momentos, até mesmo um arremedo de sentido ― à pequeneza do escritor. Em seu testamento literário, Diogo Mainardi despe-se completamente e, com as nádegas de fora, ostenta sua derrota. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
Total de visualizações de página
sexta-feira, 22 de agosto de 2025
#NãoÉImprensa
Assinar:
Postar comentários (Atom)





Nenhum comentário:
Postar um comentário