#MoedorDeCarneA verdade inconveniente é que Moscou não aceitará cessar-fogo algum porque não precisaOs russos já fizeram as contas. E as elas não mentem. A Europa, atolada em estagnação, energia cara e populações envelhecidas, não tem meios para sustentar a própria defesa O que resta é a mendicância geopolítica, com Washington bancando a coreografia bélica. Mas cada dólar, cada tanque, cada míssil enviado ao leste não salva a “democracia”: apenas multiplica cadáveres ucranianos em escala industrial. Qualquer analista que tivesse lido um parágrafo de geopolítica russa poderia prever isso há quatro anos. Mas em Bruxelas, preferiu-se o delírio da retórica “humanitária”, um teatro para esconder a impotência estratégica. O resultado é uma elite globalista que decidiu lutar até o último ucraniano -ou mercenário. Na prática, Kiev tornou-se um campo de testes: drones, sanções, narrativas de “resiliência democrática" e infowar. A Ucrânia pós-soviética teve diversos usos para os globalistas, dentre eles os biolaboratórios, como o Metabiota, e experimentos de engenharia social. Hoje, recapitaliza a indústria bélica com dinheiro do contribuinte americano e testa novas formas de combate. Eis a tradição do metacapitalismo: transformar ruínas em ativos, cadáveres em capital político e a guerra em espetáculo rentável. O sangue que corre nunca é o deles — é sempre de um país transformado em vitrine para o mercado da paz, alimentado sempre pela ganância e presunção humana. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sábado, 23 de agosto de 2025
#MoedorDeCarne
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