#TerrorismoNaAustráliaO ataque em Sydney expõe a vulnerabilidade das comunidades judaicas e revela uma onda global de antissemitismoO ataque terrorista num evento da comunidade judaica em Sydney, durante uma celebração do Hanukkah, marcou um dos episódios mais graves de violência antissemita já registrados na Austrália. O governo australiano fez uma firme condenação do ataque e prometeu reforços na segurança de instituições judaicas e eventos comunitários. O fato de o ataque ter como alvo uma celebração religiosa fez com que a mídia australiana passasse a contextualizar o episódio dentro de um quadro mais amplo de crescimento de incidentes antissemitas no país. Relatos de pichações em sinagogas, ameaças online, agressões verbais e episódios de intimidação contra judeus vêm se multiplicando a partir de 2023. Organizações de monitoramento de crimes de ódio indicam que a Austrália, tradicionalmente vista como um país de convivência multicultural estável, também foi contaminada pelo antissemitismo que se espalha pelo mundo. Dados de organizações internacionais mostram crescimento consistente de ataques, ameaças e discursos de ódio contra judeus na Europa, nas Américas e na Oceania. O episódio de Sydney, longe de ser um ponto fora da curva, reforça o alerta de que o antissemitismo voltou a ocupar o centro do debate global como um problema urgente, real e violento. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
#TerrorismoNaAustrália
#VelórioElétrico
Projeto Escurece São Paulo ASSINE e contribua com o nosso site. A gente precisa da sua ajuda a manter e ampliar o nosso trabalho. A Enel conseguiu algo raro em São Paulo: unir esquerda, direita, centro, ateus, evangélicos, motoristas de Uber e gente que só queria esquentar o arroz. Todos no mesmo movimento espiritual: olhar pro teto escuro e perguntar “é sério isso de novo?”. Não foi a primeira vez que eu fiquei sem energia elétrica em casa. Isso já aconteceu no ano passado e em 2023 também. Eu te digo: você perde a dignidade usando o banheiro no escuro. Este ano, eu fiquei longas 52 horas sem energia elétrica. Cinquenta e duas! Tempo suficiente pra perder comida, paciência e qualquer fé na Enel enquanto prestadora de serviço. Me arrependo de ter ignorado os programas de sobrevivência da Discovery Channel nos áureos anos de TV por assinatura. Nessas horas aí, aprendi que banho virou item de luxo. Tive que dormir em hotel não por glamour, mas pra fazer algo revolucionário: tomar banho. A luz acabou, mas a dignidade foi embora logo atrás, de mãos dadas com o roteador. A geladeira entrou em coma induzido e virou peça decorativa que eu sequer enxergava! Precisei emprestar geladeira de terceiros pra salvar a comida. Ela foi mais bem tratada que eu. Afinal, ela foi de Uber, um serviço que ficou mais caro nessa semana por causa do caos na cidade. Diante disso tudo, decidi acender uma vela. Não uma vela qualquer. Uma vela de 7 dias, porque o apagão foi longo. Mas eu queria mesmo ter acendido uma vela preta, em sinal de luto. Não pela falta de luz, mas pela morte simbólica da Enel como prestadora de serviço. Era um momento solene. Um velório íntimo. A casa escura, a chama tremendo, e eu ali velando. Velando a comida que estragou. Velando o banho perdido. Velando a paciência. E, principalmente, velando a ideia de que alguém ainda controla esse serviço. A Enel, claro, foi atenciosa! Explicou tudo com o mantra corporativo: “evento climático extremo”. Em São Paulo, hoje, isso inclui chuva, vento, árvore emocionada, folha rebelde e talvez um pombo espiritualmente carregado que resolveu transar num fio de alta tensão. QUALQUER COISA vira desculpa pra desligar uma metrópole inteira. E o curioso é que a luz some, mas a conta chega acesa, pontual e cheia de energia... Quando uma empresa te deixa 52 horas no escuro, o mínimo que você pode fazer é velar e começar a mudar a pergunta de “quando a luz volta?” pra “quantos apagões ainda são necessários pra alguém apertar o disjuntor da concessão?”. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. © 2025 Não é Imprensa |
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