José Roberto Barroso ficou 12 anos no Supremo Tribunal Federal. Foi sempre um coadjuvante. Mas um coadjuvante que fazia questão de aparecer mais que os protagonistas. Ele sempre foi crítico ao colegiado que insistia em votar contra as suas teses mirabolantes. Abriu divergências pessoais com quase todos os ministros, mas o auge da sua carreira foi o bate-boca com Gilmar Mendes, que o acusou de fazer “manobras” para pautar processos a que tinha interesses. Indignado, Barroso respondeu:
Gilmar garantiu não guardar mágoas. Os supremíssimos são seres humanos evoluídos. Mas até na sua despedida, que a imprensa classificou como “emocionada”, Barroso deu suas coadjuvadas. Enxugou uma ou outra lágrima e disse que sai de cena para “viver um pouco mais a vida”, sem exposição pública (duvido!), sem o apego ao poder (que nunca teve) e… sem as obrigações e exigências do cargo. Sem as obrigações e exigências do cargo, alguns ex-ministros deixam de ser coadjuvantes e se sentem livres para emprestar suas influências em causas bilionárias. A vida fica mais livre, leve e solta. Ma no caso de Barroso, só vai ficar faltando recuperar o visto americano para voltar a ser bajulado em Harvard e, sobretudo, pode curtir seu modesto apartamento de 4,1 milhões em Miami. De qualquer forma, cantando e andando por aí, Barroso terá o privilégio de não ter de conviver mais com “pessoas horríveis que são uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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sexta-feira, 10 de outubro de 2025
#BarrosoLivre
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