Não faça piadas sobre habeas corpus, a não ser que tenha o poder de concedê-los em série para quem você quiser
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| Sabemos bem que, no Brasil, fazer humor é mais perigoso do que falsificar documentos, roubar de aposentados, desviar verbas públicas ou enfiar metanol na pinga alheia. Desconfio que, em breve, será categorizado como crime hediondo. Mas não é só o profissional da comédia que deve pensar duas mil vezes nas troças que faz. Sérgio Moro virou réu no Supremo Tribunal Federal por ter feito uma piada em abril de 2023, durante uma festa junina. O ultrajante, infamante, herético, escandaloso e obsceno gracejo foi: “Isso é fiança, instituto… pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”... Assine Não É Imprensa para desbloquear o restante.Torne-se um assinante pagante de Não É Imprensa para ter acesso a esta publicação e outros conteúdos exclusivos para assinantes. Uma assinatura oferece a você: | Publicações apenas para assinantes e arquivo completo | | Comente nas publicações, participe do chat e junte-se à comunidade |
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