Ninguém mais se lembra, mas certa vez o ex-ministro Nelson Jobim disse que não tomava nenhuma decisão política ou financeira importante antes de consultar a mulher. Nada mudou desde então. O fluxo de caixa familiar dos supremíssimos continua sendo gerenciado pelas esposas. Mês passado o Metrópoles trouxe a notícia de que a família do ministro Barroso tem um imóvel de 22 milhões de reais registrado numa offshore na Florida. Por enquanto, se safou da Magnitsky. E também dos questionamentos sobre o sucesso empresarial das digníssimas cônjuges de funcionários públicos. Ontem foi a vez dos bens imobiliários de Alexandre de Moraes caírem na malha fina da Magnitsky. O governo Trump sancionou Xandona, esposa de Xandão, e a “holding familiar” milionária comandada por ela. Ao todo são 11 imóveis, incluindo a casa da família em São Paulo, no bairro dos Jardins, um escritório de advocacia e mais 2 apartamentos luxuosos em Campos do Jordão, avaliados em 7 milhões de reais cada um. A propaganda do condomínio tem aqueles textos cheios de adjetivos megalomaníacos que muito agradam a nova elite dirigente latino-americana.
E ainda garante, com destaque em negrito: “A área de lazer do condomínio é a mais completa e de alto padrão em Campos do Jordão. A gente acredita! E a descrição continua:
A inteligência artificial me disse que jogos nobres são os clássicos da Nintendo. Mas minha esposa, que é quem manda mesmo aqui em casa, me esclareceu que nobres são os jogos clássicos de tabuleiro como xadrez e gamão – embora a história ficasse muito mais coerente numa partida de Banco Imobiliário. Porque, no Brasil, o concurso é público, o salário, fixo, mas os lucros são sempre variáveis. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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terça-feira, 23 de setembro de 2025
#Xandona
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