#SoberaniaEmLiquidaçãoO Brasil inteiro se escandaliza com as ofensivas de Trump, mas recebe de braços abertos a penetração estrangeira travestida de ambientalismoEnquanto parte da opinião pública se escandaliza com a ofensiva judicial de Donald Trump contra autoridades brasileiras — um ato prontamente tachado de “ingerência intolerável” —, permanece intocado o flanco mais antigo e corrosivo da mesma moeda: a penetração estrangeira travestida de ambientalismo. A diferença é apenas estética. Quando a ingerência vem tingida de verde e adornada de slogans “sustentáveis”, os mesmos que hoje urram contra Trump a recebem de braços abertos. O episódio mais recente: em 18 de março, o Cade suspendeu a chamada Moratória da Soja, um acordo parido sob pressão de ONGs e conglomerados internacionais, que proibia a compra de grãos de áreas desmatadas. O Ministério do Meio Ambiente, esse enclave da militância “verde-indigenista” alojada no Estado, reagiu com nota de pesar, exaltando a moratória como “instrumento pioneiro, reconhecido internacionalmente”. Claro — como se a chancela do estrangeiro fosse a nova certidão de legitimidade nacional. Desde o fim da década de 1980, o Brasil tem cedido parcelas crescentes de sua soberania sobre o território e seus recursos naturais, especialmente na Amazônia Legal, a uma engrenagem internacional bem financiada. Judiciário, Ministério Público, imprensa e academia agem como correias de transmissão desse projeto. Basta lembrar: em 2016, o STF blindou ONGs suspeitas de receber fortunas do exterior, impedindo a quebra de sigilo bancário determinada pela CPI da Funai e do Incra. Transparência? Só quando interessa. A conclusão é inevitável: a soberania brasileira, tão invocada contra “agressões” de ocasião, se tornou seletiva. Inviolável contra uns, absolutamente descartável quando o rótulo é “ambiental”. Atualmente, você é um assinante gratuito de Não É Imprensa. Para uma experiência completa, atualize a sua assinatura. |
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domingo, 24 de agosto de 2025
#SoberaniaEmLiquidação
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