 | — edição Business — |
| Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios. | As principais notícias de hoje são: 🎓 Big techs se unem para treinar professores em IA. 💉 Mattel lança primeira Barbie com diabetes tipo 1. 🤝 Amazon fecha parceria com Condé Nast e Hearst para treinar sua IA. |
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| Tempo de leitura: 5,96 minutos. Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga. |
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| Big techs se unem para treinar professores em IA |  | Imagem: Axios | Reprodução |
| De repente, elas estavam em todo lugar. Em pouco tempo, as ferramentas de inteligência artificial passaram a ocupar diferentes ambientes. Para muitos, o primeiro contato veio no tempo livre — por curiosidade ou para resolver uma tarefa simples. Depois, ganharam espaço no trabalho e, agora, nas escolas. | Na educação, a IA já virou parte da rotina. Aulas preparadas com IA, trabalhos corrigidos automaticamente, conteúdos gerados por sistemas... mas tudo ainda de forma não estruturada.
| Com isso, vieram os questionamentos. Em plataformas como o "Rate My Professors", cresceram as críticas de alunos frustrados ao perceberem que até os comentários em seus trabalhos eram gerados por IA. | Por outro lado, uma pesquisa de 2023 revelou que quase 90% dos estudantes já usavam o ChatGPT para fazer tarefas acadêmicas. Resumidamente, integrar essa tecnologia ao ensino tornou-se um desafio. | Diante disso, OpenAI, Microsoft e Anthropic anunciaram uma parceria com um dos maiores sindicatos de professores dos Estados Unidos para criar, em Nova York, um centro de treinamento voltado a educadores. A proposta é apoiar o uso de ferramentas de IA em sala de aula, com mais preparo e clareza sobre sua aplicação. | | A iniciativa conta com US$ 23 milhões em financiamento das três empresas. | 📚 Ampliando a visão: O novo esforço educacional reflete um movimento crescente nos Estados Unidos para garantir que professores e alunos consigam acompanhar a rápida evolução da tecnologia. | Em abril, Donald Trump criou uma Força-Tarefa da Casa Branca para Educação em IA e propôs parcerias público-privadas para ampliar o acesso à formação básica e ao uso acadêmico dessas ferramentas. | Do lado corporativo, em fevereiro, a OpenAI anunciou uma parceria com a Universidade Estadual da Califórnia para levar seu software a 500 mil alunos e professores. Em abril, foi a vez da Anthropic lançar o Claude for Education, uma versão do seu chatbot voltada para o ensino superior.
| 💭 O avanço da IA nas escolas é inevitável — a questão é: quem vai conduzir esse processo, os educadores ou a tecnologia? |
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| | Empresas lideradas por seus fundadores têm alguma vantagem competitiva? | EM PARCERIA COM INVESTINGPRO |  | Imagem: RadarFin | Reprodução |
| O pulo do gato. Em 2006, Mark Zuckerberg recusou uma oferta de US$ 850 milhões do Yahoo pelo Facebook. À época, a decisão pareceu impulsiva — afinal, o Facebook tinha menos de 10 milhões de usuários. A questão é que ninguém conhecia tão bem o real potencial da empresa quanto Zuck, que estava ali desde o primeiro dia. | | Há uma tese entre investidores que diz que empresas lideradas por seus fundadores tendem a entregar melhores resultados. A lógica é que, com o criador no comando, há mais visão de longo prazo, maior desejo de sucesso e experiência na gestão. | Os dados reforçam a narrativa. Um estudo da Bain & Company mostrou que, entre 1999 e 2014, empresas lideradas por seus fundadores tiveram um desempenho 3,1 vezes superior ao das demais. Elas também registraram 31% mais patentes e maior engajamento dos funcionários — movidos por um propósito claro e cultura de resultado. | E como investir nisso? 🤔 | A Investing.com criou uma carteira diversificada com ações de empresas lideradas por seus fundadores — incluindo Meta, Spotify e Berkshire Hathaway. Os resultados falam por si só: | Valorização de 25,01% em 1 ano (vs. 13,15% do S&P 500); 148,59% em 3 anos (vs. 69,55%); 194,63% em 5 anos (vs. 105,84%).
| Além do critério-base, as ações são selecionadas com fundamentos sólidos e dados reais — coletados pela própria Investing.com. A carteira está disponível para assinantes do InvestingPro — a partir de menos de R$ 23/mês —, com acesso a dados exclusivos, análises completas e uma IA pronta para responder qualquer pergunta sobre investimentos. |
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| |  | Imagem: Breakthrough | Reprodução |
| 🧸 Inclusão na prateleira. A Mattel lançou, na semana passada, a primeira Barbie com diabetes tipo 1 — reforçando seu compromisso com diversidade e representatividade. A nova boneca traz um sensor CGM no braço (usado para monitorar a glicose em tempo real), uma fita médica em formato de coração e um celular em miniatura para acompanhar os níveis de insulina. O preço sugerido é de R$ 129,90. | A diabetes tipo 1 é uma doença crônica e autoimune que costuma ser diagnosticada na infância. Ela faz com que o corpo produza pouca ou nenhuma insulina — hormônio essencial para o controle do açúcar no sangue. Por isso, pacientes com o diagnóstico precisam monitorar a glicose e aplicar insulina diariamente. Quadro geral: O lançamento faz parte de um esforço mais amplo da Mattel, que vem diversificando o portfólio da Barbie — por décadas limitada à imagem de uma mulher branca, loira e de salto alto. Nos últimos anos, a marca já lançou versões com Síndrome de Down, com aparelhos auditivos, perna protética, cadeiras de rodas e uma boneca com vitiligo.
| 🚀 Remédio fora da gravidade. A startup espacial Varda, financiada por Peter Thiel — cofundador do PayPal —, acaba de levantar US$ 187 milhões para produzir medicamentos… no espaço. A ideia, que parece vinda de um filme futurista, é real: suas cápsulas orbitais funcionam como "mini fábricas" farmacêuticas autônomas que fabricam e retornam medicamentos à Terra. Desde 2021, a empresa já realizou três missões com foguetes da SpaceX e é a primeira a processar remédios fora da Estação Espacial Internacional. | Por que fabricar remédios em órbita? Segundo a Varda, no ambiente de microgravidade, os cristais dos medicamentos se formam de um jeito mais puro e estável — o que pode melhorar a qualidade e a eficácia dos remédios. Em 2024, por exemplo, a empresa conseguiu produzir uma versão superior do ritonavir, usado no tratamento do HIV. Mas eles não estão sozinhos. Gigantes como Merck e Bristol Myers Squibb também estudam os efeitos da microgravidade sobre medicamentos, enquanto a LambdaVision aposta no espaço para fabricar implantes de retina artificiais. O céu, ao que tudo indica, não é mais o limite… 🌌
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| |  | Imagem: Medium | Reprodução |
| 🌐 Seus posts, agora no Google. A partir de agora, tudo o que você publica no Instagram — de hashtags e legendas até aquela foto do brunch de domingo — passou a ser indexado nos resultados de busca do Google. Ou seja, qualquer conteúdo público pode ser encontrado por qualquer pessoa, a qualquer momento. Sim, até aquele vídeo da academia com trilha dramática e legenda motivacional. | Para os profissionais de SEO e marketing digital, isso muda o jogo. O feed do Instagram virou terreno fértil para palavras-chave e, na prática, passou a funcionar como uma nova camada de descobertas. As legendas dos posts se tornam "mini landing pages", com potencial de aparecer nos resultados das pesquisas. Em outras palavras, a briga pela primeira página do Google ficou ainda mais acirrada. Aproveitando o gancho das redes sociais… O YouTube está preparando novas regras para barrar vídeos gerados por inteligência artificial que não tenham edição humana ou relevância editorial. Isso inclui conteúdos repetitivos, compilações genéricas e vídeos sem valor real — tendência crescente com a popularização de ferramentas de IA. O objetivo é dificultar a monetização desse tipo de conteúdo. Só para ter ideia, canais com vozes geradas por IA narrando vídeos sobre notícias falsas já somam milhões de visualizações.
| 📺 De volta às origens. Desde quarta-feira (09), o serviço de streaming Max voltou a se chamar HBO Max — resgatando o nome original, lançado em 2020. A decisão, que já tinha sido anunciada em maio, veio após a tentativa frustrada de transformar o "Max" em uma plataforma mais ampla e "para toda a família". | A troca anterior aconteceu em 2023, após a fusão entre HBO Max e Discovery+. O nome "HBO" foi retirado da marca por ser associado a conteúdos adultos e sofisticados — algo que, na visão da Warner Bros. Discovery, poderia afastar parte do público. O tiro, porém, saiu pela culatra: o nome "Max" não pegou e a plataforma perdeu parte de sua identidade. Agora, com o retorno do "HBO" — e até mesmo da logo preta e branca tradicional —, a empresa busca reforçar o que sempre a diferenciou: programação de alta qualidade. Séries como "The White Lotus", "The Last of Us" e a nova aposta "The Pitt" mostram que o foco voltou a ser conteúdo premium.
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| |  | Imagem: The Decoder | Reprodução |
| 🛍️ Moda, beleza e IA. A Amazon firmou acordos com as editoras Condé Nast e Hearst para usar seus conteúdos no treinamento do Rufus — seu assistente de compras com inteligência artificial. A ideia é clara: alimentar o modelo com informações confiáveis, evitar problemas legais com direitos autorais e melhorar a experiência dos consumidores. | Contextualizando: A Condé Nast é dona de marcas renomadas como Vogue, Glamour, Vanity Fair, The New Yorker e Wired, enquanto a Hearst é responsável por marcas como Cosmopolitan, Marie Claire e Elle. Há poucas semanas, a Amazon também firmou uma parceria com o New York Times. Como vai funcionar? Todos esses conteúdos serão usados para responder perguntas do tipo: "Qual é o melhor hidratante para pele seca?" ou "O que vestir num casamento de verão?". Nada de respostas genéricas — o Rufus vai "beber diretamente da fonte" para sugerir produtos e recomendações com base em informações reais e contextualizadas. Do outro lado, com esse tipo de parceria, editoras de estilo de vida passam a influenciar diretamente o processo de decisão de compra — não por links patrocinados, mas por respostas guiadas por IA. Ampliando a visão… A estratégia de licenciamento de conteúdo da Amazon vai além do Rufus, com mais de 200 publicações já fechando acordos para alimentar a assistente virtual Alexa+. Entre os parceiros, estão nomes como Forbes, Reuters, The Washington Post e Time.
| 🚖 Robô ao volante. A Tesla quer disputar espaço com a Waymo no mercado de robotáxis. A empresa de Elon Musk entrou com um pedido para operar seus veículos autônomos em Phoenix, no Arizona — cidade onde a rival Waymo já roda com 400 carros. O movimento vem após testes iniciais em Austin, Texas, onde a Tesla tem operado uma frota de SUVs Model Y com supervisão humana a bordo e monitoramento remoto. | Como funciona? Ao contrário de outras empresas, a Tesla evita o uso de sensores "caros", preferindo câmeras e sistemas próprios de automação. A promessa é tornar os carros autônomos mais acessíveis e viáveis em larga escala. Indo mais além… Separadamente, Elon Musk disse que a operação também deve chegar à cidade de São Francisco "em um ou dois meses". Porém, na Califórnia, a empresa deve enfrentar uma regulação mais rígida — especialmente após falhas recentes em Austin, que geraram repercussão negativa. Musk também anunciou que o chatbot Grok, da sua startup de IA, chegará aos carros da Tesla em breve. A ideia é que o assistente ajude nos comandos de voz e ofereça uma experiência mais personalizada. Carros que dirigem sozinhos, assistentes com "personalidade"... o futuro está cada vez mais presente.
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| | Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção. | 🤖 Eficiência turbinada. Microsoft cita economia de US$ 500 milhões apenas com uso de inteligência artificial. 🏋️♂️ Suor de luxo. Academias premium cobram até R$ 3,5 mil por mês para conquistar público AAA. 📈 Chip vira potência. Nvidia vira a "sexta maior economia do mundo" após atingir valor de mercado de US$ 4 trilhões. 🎧 Som de campeão. Trilha da Copa do Mundo de Clubes registra crescimento de 854% no Spotify no Brasil.
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