“Eu acredito é na rapaziada/Que segue em
frente e segura o rojão/Eu ponho fé é na fé da moçada/Que não foge da
fera e enfrenta o leão/Eu vou à luta com essa juventude/Que não corre da
raia a troco de nada/Eu vou no bloco dessa mocidade/Que não tá na
saudade e constrói/A manhã desejada”
(Gonzaguinha)
(Gonzaguinha)
Todos sabem quão difíceis os tempos pelos quais
passamos quanto à inserção no mundo do trabalho, mas é preciso
acreditar: nos jovens e nas oportunidades. Seja pela falta de
qualificação profissional, seja pela falta de oportunidades, os jovens
estão em compasso de espera, mas de uma espera ativa: atentos, querem
participar e construir o seu mundo. Neste sentido, nem sempre as
relações entre jovens e adultos se revelam tranqüilas e exigem um grande
esforço para superar conflitos insustentáveis e não compatíveis com
boas relações de convívio social e nem de crescimento profissional.
Todos nós construímos a nossa trajetória pessoal
e profissional a partir de uma primeira referência: o exemplo de nossa
família. Com o passar dos anos, a escola vai capacitando a gente para a
compreensão do mundo. Assim, compreendendo o mundo, percebemos como
participar ativamente dele. Mas quanto à inserção no mundo do trabalho, a
referência que temos, ou teremos, sempre está ou estará na primeira
oportunidade que nos é oferecida por alguém, seja pela competência, pela
indicação, conquista ou reconhecimento profissional.
Os jovens carregam uma energia criativa,
desejando participar do mundo adulto, a partir de sua emancipação.
Sonham com sua independência e, quando as oportunidades chegam...
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