Daquilo que nos motiva.

Na sala de professores, de uma escola estadual, os educadores deparam-se, em mais um reinício de aulas, com grandes desafios: motivar-se para educar e motivar os alunos para estarem disponíveis para a aprendizagem, durante mais um ano. A espontânea pergunta de uma colega revela um drama que vem perseguindo os educadores ao longo dos últimos anos: quem e o que irá nos motivar. De qual fonte buscaremos forças e suporte para nosso trabalho de educar, em tempos em que a maior exigência e responsabilidade parecem sempre recair sobre a gente.
Na contramão do que os educadores esperam, surgiram receitas nada generosas por parte das autoridades que respondem pela educação em nosso estado. Prega-se paixão e comprometimento. Fala-se em nova gestão escolar e meritocracia. “Gestão, comprometimento, participação, paixão por aquilo que se faz” (Ervino Deon, secretário estadual de educação, ZH 28.01.2010) Lamentável é que passamos mais um ano sem sermos dignos de nenhum elogio, nenhum reconhecimento. Muito antes, pelo contrário, nossa missão continua dobrada: além do esforço cotidiano de fazer educação de qualidade, precisamos lutar para que as condições de nossas escolas e de nossa profissão não sejam cada vez mais desestruturadas.
Professores não são anjos, nem centopéias. Diferentes de anjos, constroem dignidade através de seu trabalho e de sua dedicação e precisam contar com o apoio e estímulos para realizarem bem o seu ofício de educar. Não fazem a educação...

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