Mostrando postagens com marcador gonzaguinha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gonzaguinha. Mostrar todas as postagens

Somar - viver melhor.

por: Nei Alberto Pies
(Professor e ativista em direitos humanos.)
"A filosofia é sempre uma atividade perigosa, porque nos instiga a pensar."
"Pensar bem, para viver melhor", era desejo dos gregos. Para alcançar o real desenvolvimento humano, recomendavam a sabedoria, a coragem, a temperança e a justiça. Na Grécia Antiga competia-se em tudo, sobretudo no campo das idéias e dos destinos da cidade (polis), tendo em vista ser cidadão (capaz de governar e ser governado). Neste sentido, herdamos o desafio de formarmos seres humanos preparados para viver a vida e a cidadania.
Como viver? é uma das perguntas mais importantes a serem respondidas nos dias atuais. Se “é preciso saber viver”, as formas de construir nossa vida sempre passam ou pelo individualismo ou pela coletividade. A sabedoria de nosso poeta maior Gonzaguinha revela que aspiramos por humanidade, construída por várias e distintas mãos, e que somos marcados uns pelos outros. Disse o poeta: “e aprendi que se depende sempre, de tanta, muita, diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E é tão bonito quando a gente entende que nunca está sozinho, por mais que pense estar”.
A tarefa de construir-se sujeito no mundo e sujeito do mundo não é uma responsabilidade reservada a cada um individualmente, mas enseja o modo de ser, pensar e agir no mundo, a partir da coletividade. Esta, por sua vez, deve permitir a construção de uma cidade justa, solidária, que contemple as nossas diferenças.
A maior riqueza da humanidade está nas...

(clique aqui para continuar sua leitura...)

A lógica da cegueira.

O livro “Ensaio sobre a cegueira” do escritor português José Saramago e recentemente levado às telas pelo diretor brasileiro, Fernando Meirelles, é uma metáfora extremamente lúcida da incapacidade humana em construir laços de solidariedade, mesmo diante de uma tragédia comum. Saramago relata com bastante sensibilidade como as pulsões mais instintivas e/ou bárbaras corroem uma sociedade pautada no desprezo à vida e ao seu semelhante. Uma explosão anômica sem precedentes, que não escolhe grupo social, gênero ou etnia.
A lógica da “cegueira humana” se configura, nesta direção, na incompreensão coletiva de como se engendram todas as formas de exploração de homens, mulheres e crianças; o porquê de existir tanta desigualdade social e concentração de renda; e a naturalização da violência em suas dimensões física e simbólica. É esta mesma cegueira que inviabiliza lutas sociais mais consistentes; que lança à margem àqueles/as que nunca terão acesso ao processo de escolarização e, que por esta mesma razão, correm o risco de serem inempregáveis e mais propensos à indigência.
Contraditoriamente, combatemos exaustivamente...

(clique aqui para continuar sua leitura...)

De: jovens - Para: oportunidades.

“Eu acredito é na rapaziada/Que segue em frente e segura o rojão/Eu ponho fé é na fé da moçada/Que não foge da fera e enfrenta o leão/Eu vou à luta com essa juventude/Que não corre da raia a troco de nada/Eu vou no bloco dessa mocidade/Que não tá na saudade e constrói/A manhã desejada”
(Gonzaguinha)
     Todos sabem quão difíceis os tempos pelos quais passamos quanto à inserção no mundo do trabalho, mas é preciso acreditar: nos jovens e nas oportunidades. Seja pela falta de qualificação profissional, seja pela falta de oportunidades, os jovens estão em compasso de espera, mas de uma espera ativa: atentos, querem participar e construir o seu mundo. Neste sentido, nem sempre as relações entre jovens e adultos se revelam tranqüilas e exigem um grande esforço para superar conflitos insustentáveis e não compatíveis com boas relações de convívio social e nem de crescimento profissional.
     Todos nós construímos a nossa trajetória pessoal e profissional a partir de uma primeira referência: o exemplo de nossa família. Com o passar dos anos, a escola vai capacitando a gente para a compreensão do mundo. Assim, compreendendo o mundo, percebemos como participar ativamente dele. Mas quanto à inserção no mundo do trabalho, a referência que temos, ou teremos, sempre está ou estará na primeira oportunidade que nos é oferecida por alguém, seja pela competência, pela indicação, conquista ou reconhecimento profissional.
     Os jovens carregam uma energia criativa, desejando participar do mundo adulto, a partir de sua emancipação. Sonham com sua independência e, quando as oportunidades chegam...

(clique aqui para continuar sua leitura...)

Postagem em destaque

Fire TV Stick Lite: Streaming em Full HD com Alexa por Apenas R$249,85

Marca: Amazon | Avaliação dos Clientes: 4,8 de 5 estrelas Streaming em Full HD com Controle Remoto por Voz com Alexa (sem controles de TV) A...