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Sociedade e Cultura - Aula 07 - Portfólio semana 7

Un ramo de flores del ciruelo para José Itriago -  Newsletter #545
 
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Un ramo de flores del ciruelo para José Itriago -  Editorial
 
  
Frase de la semana
"Desechad tristezas y melancolías. La vida es amable, tiene pocos días y tan sólo ahora la hemos de gozar."
-Federico García Lorca
Sí, se escribe para decir algo que queda más allá de las palabras (Oralidad y escritura), pero si no se escribiera, mi querido, mi entrañable José -con el genio de tu hermano Francisco aleteándote en las espaldas como los ángeles (La historia de la pintura) y con tu propio genio recogiendo en tu austera habitación el universo para nosotros que te leemos (objeciones-al-que-no-objeta)-, si no se escribiera, digo, no tendríamos la esperanza o la posibilidad de llegar a decirlo alguna vez... Tú, o "cualquiera", tan cualquiera como mi amigo José Luis Pagés, o Vancho y Osvaldo, o alguien futuro, con música, con palabras, con colores (La relación entre los colores y el conocimiento).
En este momento, por ejemplo, quiero estar en silencio para sentir tu gran silencio que llega desde lejos José (La luna y el solitario), y es el silencio de la calma, aunque me lo transmitas con tu prosa compuesta de vocablos -pero el silencio de la escritura ordena a veces el caos, no es como vociferar, no es como hablar en las reuniones de escritores.
Me apoltrono en el jardín, lugar tan etéreo que el verbo apoltronarse es casi grosero (Las siete maravillas del Mundo) -ahora tengo jardín y árboles frutales en un lugar casi desierto de gente, pienso en vos, en ti, en usted, José I.
A mi lado se acomoda Polka, tan negra como la noche que nos ampara -pero ahora es mediodía y eso fue una licencia poética, un flash de frivolidad, una distracción. Veo, respecto de Polka, que la belleza también elige sus animales. En el caso de Polka la eligió, ella tiene uno de los rostros más bellos del mundo y ojos profundos y mirada sensible.
(Continúe leyendo Un ramo de flores del ciruelo para José Itriago y deje su opinión en nuestro Blog Editorial)
Por Mora Torres.
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O Estado e a lógica do capital: implicações entre violência e educação


por: Jéferson Dantas
Historiador e Doutorando em Educação (UFSC).
E-mail: clioinsone@gmail.com
Pensar sobre a violência escolar no Brasil e suas implicações com o currículo é admitir desde já a fragilidade teórica com que se tem enfrentado os dilemas de tal temática. A violência escolar se tornou uma síntese confusa de ‘ódios de classe’, ‘conflitos entre desajustados e a ordem social’ e um prato cheio para determinadas veiculações midiáticas que se deleitam com a mercantilização da tragédia. Em outras palavras, a naturalização da violência estaria associada às classes sociais menos privilegiadas. Contudo, como bem assinalam Pablo Gentili e Chico Alencar ninguém nasce bandido ou santo; o ser humano é uma possibilidade. E ao se referirem à filósofa alemã Hannah Arendt, dão eco a uma síntese primorosa desta pensadora: “o ato educativo resume-se em humanizar o ser humano”.
Parece-nos razoável, portanto, partir dessa indagação: como responder ao fenômeno histórico da ‘violência’ sem levar em conta os valores da ‘lógica do capital’? Ora, quando a violência estrutural é compreendida simploriamente como um embate entre ‘marginais’ e ‘estabelecidos’ há um risco em se reforçar um ideário fascista numa sociedade conhecidamente eivada de desigualdades econômicas. As discussões sobre a diminuição da maioridade penal e as afirmativas do aparato repressor estatal de que o ‘mal precisa ser destruído no nascedouro’, revelam um profundo mal-estar da condição humana.
É sabido que a formação do Estado brasileiro é atravessada por...

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